tag:blogger.com,1999:blog-63925583215165660012024-03-13T05:25:29.599-07:00Filosofia nas EmpresasRefletir sobre o papel que as empresas cumprem na nossa vida particular e em sociedade. Colocar a filosofia para contribuir para a melhoria da qualidade das empresas.
Inverter a relação. Empresas servindo as pessoas e não se servindo delas. Reside aí o papel do blog Filosofia nas empresas. jadirmghttp://www.blogger.com/profile/04468077568435744078noreply@blogger.comBlogger112125tag:blogger.com,1999:blog-6392558321516566001.post-19157095112750511522024-02-26T09:44:00.000-08:002024-02-26T09:44:12.802-08:00Administração: gênese e mutações em curso.<p><span style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">Administração: gênese e mutações
em curso.</span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">Por Jadir Mauro Galvão</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><br /><o:p></o:p></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtjKnxy0P1-prFum2IzxRPGsgB1pZeE1MiEBO34OSCsCsbb2aDsDbnc2U6_pY2Qu7Rm5HxwQYo8BJN6tM73QYOtAmj0hINEHhTjA0wlMjplJs1mIuYKZEL1GehO1OMteMTekZPBNjTx7BnB88SMAWnDFjhVl6e4wNyVprj52FwFuaxuq2homvzomGtOoee/s5192/pexels-pavel-danilyuk-8438918.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3466" data-original-width="5192" height="314" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtjKnxy0P1-prFum2IzxRPGsgB1pZeE1MiEBO34OSCsCsbb2aDsDbnc2U6_pY2Qu7Rm5HxwQYo8BJN6tM73QYOtAmj0hINEHhTjA0wlMjplJs1mIuYKZEL1GehO1OMteMTekZPBNjTx7BnB88SMAWnDFjhVl6e4wNyVprj52FwFuaxuq2homvzomGtOoee/w470-h314/pexels-pavel-danilyuk-8438918.jpg" width="470" /></a></div><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p><span style="font-size: large;"> </span></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>A
administração, como conhecemos hoje, nasceu em meio a um caldo histórico,
político, ideológico, epistemológico entre outros ingredientes. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: large;">A Revolução
industrial marca o nascimento das primeiras iniciativas privadas com fins de
lucro. Privadas no sentido de que era a própria população civil a tomar tal
iniciativa, independente da autorização ou não de algum rei. Mas mesmo o
sucesso desta empreitada não conferia qualquer tipo de honraria social para a
época. Não era o dinheiro, tampouco o empenho o critério de status social. A sociedade
dessa época tinha um fundamento de posição social diferente dos nossos dias.
Ter um título de nobreza, conhecer determinado ofício, destreza em armas para a
batalha ou mesmo fazer parte do clero eram consideradas fundamentos de classes
sociais. E mudar de classe social era ordinariamente improvável. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: large;">Se desse a
sorte de nascer em uma família de ferreiros, seu destino estava ordinariamente
fadado a continuidade de aprender o ofício e se manter na mesma posição social.
A mobilidade social era coisa rara e, por isso mesmo, os raros casos foram alvo
de romances extraordinários. No romance que retratava os três mosqueteiros, foi
justamente um plebeu, Dartanham, que acendeu a classe dos mosqueteiros por
conta de sua bravura. Os ladrões de Sharewood acenderam à classe da nobreza por
apelo de Sir Robin Hood. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: large;">Esse modelo de
organização social perdurou por mais de mil anos. Mas pouco a pouco foram gestadas
ideias, até então utópicas, que iriam transformar esse cenário.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: large;">A Revolução industrial
abriu um espaço na pirâmide social para acomodar os burgueses endinheirados,
mas ainda com pouco ou nenhum prestígio social <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: large;">Mas foi a independência
americana e, mais fortemente, a revolução francesa que transformou o cenário
político e social. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: large;">A guilhotina
acabou por decapitar o topo da pirâmide social deixando-o livre para que outra
classe, sob outros critérios, a ocupasse. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: large;">Sob a bandeira
da liberdade, igualdade e da fraternidade teve início um novo modelo de
organização social. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: large;">Mas os novos
ocupantes ainda se empenhavam para comprar por um bom punhado de dinheiro e
esforço os títulos de nobreza que pudessem conferir algum prestígio social.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: large;">Mais do que
isso, mantiveram, sem qualquer tipo de necessidade para tal, um modelo
piramidal de sociedade, marcado pelo excludente. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: large;">Esta nova sociedade
fez suas escolhas e mesmo suas renúncias. Apostou na ciência e na tecnologia.
Na produtividade, na praticidade e no pragmatismo, ao mesmo tempo em que
renunciou à igreja, ao pensamento filosófico de maior profundidade, à
metafísica. Escolheu o prático em detrimento da beleza.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: large;">Mas esse novo
modelo de organização social possibilitou o que até então era pouco usual: a
mobilidade social. Desde então, era possível galgar as oportunidades oferecidas
e, sob sua conta e risco, galgar posições mais acima ou mais abaixo da
sociedade.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: large;">A partir e
então, toda uma multidão de pobres, doentes e desdentados podia trabalhar nas
fábricas e, com isso, ganhar seu sustento.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: large;">Alguns tantos
pensadores dessa época forjaram os novos valores e nos deixaram de legado. Adam
Smith considera que não é pela benevolência do padeiro, ou do açougueiro que
devemos esperar pela riqueza das nações, mas de sua consideração para consigo
mesmo. De seu interesse próprio. Numa palavra: do seu egoísmo. Uma de suas
teses principais diz que a riqueza das nações se deve à recíproca busca pelos
seus interesses privados. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: large;">Enquanto os
metafísicos dedicavam seu tempo na busca pelo fundamento primeiro de todas as
coisas sensíveis, os iluministas e os pragmáticos se ocupavam das questões práticas
do cotidiano. Não é difícil saber quem destes prosperou em meio a essa nova
sociedade. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: large;">O método
científico descrito por René Descartes fez a ciência avançar e fornecer os
conhecimentos necessários para o avanço da indústria e sua produção em escala. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: large;">O método
cartesiano pregava a divisão do objeto de estudo em partes menores e no seu
conhecimento, previsão e controle. Se conhecêssemos o funcionamento de todas as
partes conheceríamos o funcionamento do todo. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: large;">O mundo era
como um grande relógio, com suas cordas e engrenagens. Conhecendo o
funcionamento de cada uma das partes saberíamos como se comporta a máquina como
um todo.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: large;">E foi dentro
desse paradigma científico que foram concebidas as primeiras escolas de
administração. Taylor, Fayol e Ford, cada qual com sua engenhosidade cartesiana
deram o tom de como deveria ser administrada uma indústria de sucesso. Sempre
na busca por uma maior produtividade e lucratividade. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: large;">Cada
departamento funcionando bem como uma parte do todo da empresa faria com que toda
a empresa funcionasse bem. Tudo administrado e controlado por uma burocracia
que tinha no comando e no controle das atividades o segredo do sucesso, do
lucro e do crescimento econômico.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: large;">Nessa
estrutura padrão da administração clássica era preciso: Prever e planejar, Organizar,
Comandar, Coordenar e Controlar as ações, os procedimentos e os resultados. Nessa
grande cadeia de engrenagens a peça mais frágil era o ser humano. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: large;">Era preciso
extrair o máximo de produtividade da mão de obra. Para tanto, dividir as ações,
escolher e treinar profissionais cada vez mais especializados em poucas
atividades parecia ser uma boa prática cartesianamente recomendável. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: large;">No entanto uma
experiência foi levada a cabo no intuito de adicionar ações que pudessem elevar
a produtividade dos profissionais. A <i>Experiência de Hawthorne </i>previa que
se se aumentassem a luminosidade no local de trabalho a produtividade
aumentaria. Mas o que a experiência comprovou foi que a melhoria da
produtividade não se devia à luminosidade, mas à atenção e o cuidado que as
pessoas tinham.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: large;">Tratar seres
humanos como tal e não como peças ou máquinas era o segredo. A partir dessa
experiência deu-se início a preocupação com uma administração mais humanizada.
Mas que até os dias atuais não se efetivou clara e definitivamente. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: large;">Muitos avanços
já foram obtidos, mas não sem uma certa resistência e hesitação por conta do
eventual aumento de custos que cada benefício pode proporcionar. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: large;">Talvez outro
fator tenha resultado em avanços na relação entre administração e o ser humano:
a política. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: large;">Com a
Revolução russa e o avanço do socialismo em diversos países os sindicatos como
movimentos de massa de trabalhadores acabaram por se transformar em meios de
disseminação ideológica na esteira de proporcionar benefícios aos trabalhadores.
<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: large;">O Brasil,
embora não se tenha bandeado em meados do Século XX para o lado socialista
acabou por atender aos anseios populares (senão populistas), e adotou a CLT –
consolidação das leis do trabalho. Isso promoveu uma porção de garantias aos
trabalhadores quanto aos sua carga de trabalho, remuneração salubridade entre
outras garantias. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: large;">Muitas coisas
se modificaram ao longo do século passado trazendo melhorias. Se não pela
consciência dos empresários, ao menos por eventos que ocorriam em outras áreas
da sociedade. Mudanças na epistemologia, na política, no sindicalismo, na
psicologia, na tecnologia....<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: large;">No campo da ciência
e epistemologia o paradigma cartesiano acabou sendo ultrapassado como concepção
pelos paradigmas da complexidade e o paradigma de sistemas. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: large;">Agora o todo e
a parte têm uma nova relação. Ambos os paradigmas consideram que o todo é mais
do que a soma das partes. A administração pode adotar novos esquemas gráficos diferentes
das tradicionais pirâmides hierárquicas de comando e controle. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: large;">Hoje já
falamos de um paradigma Integral. Para muito além do modelo cartesiano e mesmo
da complexidade, o modelo integral proposto por Ken Wilber a partir do
pensamento de Clare Graves nos oferece um modo de olhar para as pessoas e para
a realidade de um modo bem mais apropriado. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: large;">Mas não foi somente
as mudanças na geopolítica, na, na ciência/epistemologia que exerceram influência
no modus operandi da administração. Mudanças na psicologia, na tecnologia, na
economia e mesmo a própria guerra exerceram fortes influências.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: large;">Aliás, costumo
dizer que, mesmo agora, está acontecendo alguma coisa em algum lugar e que vai
mudar profundamente o trabalho e a nossa vida como um todo. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: large;">Não caberia
aqui enumerar uma dezena de outras mudanças que afetam o cotidiano da vida e da
administração. Mas sim deixar um sinal de alerta! É preciso ativar um radar que
vise monitorar mesmo os sinais fracos do que ocorre cá e acolá e avaliar de que
modo as coisas que vem acontecendo nos mais diversos âmbitos do ser humano e
mesmo da natureza e que podem exercer forte e decisiva influência em nosso modo
de vida e no nosso trabalho. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: large;">A tecnologia,
o Bitcoin, a inteligência artificial, a indústria 4.0, a robótica, o
transumanismo, a viagem espacial.....<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><o:p><span style="font-size: large;"> </span></o:p></p>jadirmghttp://www.blogger.com/profile/04468077568435744078noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6392558321516566001.post-28580398255058984972023-09-14T11:51:00.003-07:002023-09-14T11:51:59.978-07:00O ingrediente mais exclusivo da Transição de Carreira!<p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3H-_Enipx8DY-787nQljCrF40p82xfzGwJjFIhZDeVBHENHlKBpL0E71psVUPrXitdUzRg0ouLMPCxvaUlMh9T-cdgSNqQB1ubE7Lzi9r84Sq6OwFaZl69cDFsS9aXI7t8ZBZGjkiJuTHMdtLJGWLJz2UWDWZbhpnos37YF2cOXk2QAtGsaOiXoR7jADt/s3000/kelly-sikkema-WRByZhruW6o-unsplash%20(1).jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1987" data-original-width="3000" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3H-_Enipx8DY-787nQljCrF40p82xfzGwJjFIhZDeVBHENHlKBpL0E71psVUPrXitdUzRg0ouLMPCxvaUlMh9T-cdgSNqQB1ubE7Lzi9r84Sq6OwFaZl69cDFsS9aXI7t8ZBZGjkiJuTHMdtLJGWLJz2UWDWZbhpnos37YF2cOXk2QAtGsaOiXoR7jADt/s320/kelly-sikkema-WRByZhruW6o-unsplash%20(1).jpg" width="320" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Foto de <a href="https://unsplash.com/pt-br/@kellysikkema?utm_source=unsplash&utm_medium=referral&utm_content=creditCopyText">Kelly Sikkema</a> na <a href="https://unsplash.com/pt-br/fotografias/WRByZhruW6o?utm_source=unsplash&utm_medium=referral&utm_content=creditCopyText">Unsplash</a></td></tr></tbody></table><br /> </p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">Por Jadir Mauro Galvão 13/09/2023<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: large;"><a href="https://www.linkedin.com/feed/hashtag/carreira"><span style="background: white; font-family: "Segoe UI", sans-serif; line-height: 107%;">#carreira</span></a><span style="background: white; font-family: "Segoe UI", sans-serif; line-height: 107%;"> </span><a href="https://www.linkedin.com/feed/hashtag/profiss%C3%A3o"><span style="background: white; font-family: "Segoe UI", sans-serif; line-height: 107%;">#profissão</span></a><span style="background: white; font-family: "Segoe UI", sans-serif; line-height: 107%;"> </span><a href="https://www.linkedin.com/feed/hashtag/transicaodecarreira"><span style="background: white; font-family: "Segoe UI", sans-serif; line-height: 107%;">#transicaodecarreira</span></a><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><o:p><span style="font-size: large;"> </span></o:p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: large;">O processo de
transição de carreira é sempre cercado de pressões, inseguranças e medos que
acabam por embotar o que de realmente importante ele reserva. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: large;">Qualquer que
seja a transição, das mais simples até as mais radicais, ela sempre implica em
largar o conhecido e ir na direção do desconhecido. Ainda que o conhecido não
seja lá essas coisas, aprendemos a lidar com ele. Conhecemos o que ele tem de
bom, ainda que não seja grande coisa, e o que tem de ruim. E mesmo esse ruim
não nos faz tão mal assim. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: large;">Já o novo,
sempre desperta a curiosidade, é dele que pode vir a surpresa. Em geral
gostamos de surpresas, mas elas podem ser agradáveis ou não. Por vezes, perder
o pouco do bom que se tem no velho pode ser muito, quando as expectativas não
são atendidas. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: large;">Nem todos são
hábeis em lidar com o novo. Nossa época nos legou um grande apreço ao
conhecido, ao estável. Insistimos que o novo apenas some mais benefícios aos
que já tínhamos. Mas não é assim que a coisa funciona. O novo não é acréscimo
ao antigo. Ele só é novo, e como tal, suas surpresas boas ou ruins não podem
ser balizadas pelo antigo. Tampouco comparadas com o antigo como melhor ou
pior. É da natureza do novo, ser apenas e tão somente novo. Não precisando
manter qualquer relação com o antigo. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: large;">Essa cilada
aflige os relacionamentos afetivos, a transição de carreira, as mudanças em
geral. É preciso um ajuste de olhar para encarar o novo como ele realmente é. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: large;">Como qualquer
processo decisório aquelas <b>forças que atuam sobre nossa vontade</b> também
estão presentes na transição de carreira. Mas ela tem um ingrediente que lhe é
peculiar: o <i>propósito</i>, a <i>missão</i> ou dito de outro modo. <i>O
sentido de nossa vida</i>. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: large;">Sim, nossa
carreira tem uma relação estreita com o sentido de nossa vida. Direta ou
transversalmente elas estão ligadas. Quer estejamos conscientes disso ou não. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: large;">Se sua
carreira está intimamente ligada ao verdadeiro sentido da sua vida
provavelmente você demonstrará habilidades superiores aos demais. Isso porque
não são meras habilidades, mas sim dons. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: large;">Mas nossa
missão ou propósito parecem ter períodos preparatórios. Uns mais longos outros
menos. Com a finalidade de nos fazer reconhecer nossos dons e mesmo adquirir
maestria em seu uso. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: large;">Antes que você
possa acreditar que seja um daqueles que nasceu desprovido de dons, devo
advertir que todos nós nascemos com dons. Mas poucos são os que reconhecem e
mesmo os valorizam. É preciso um método especial para isso. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: large;">Muitos de nós
valoriza culturalmente o difícil, o árduo, o sofrido. Quanto mais sofrido, mais
difícil, mais valorizado. O que é feito com facilidade é menos valorizado. Mas
esse é um tema para outra reflexão. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: large;">O importante
para essa reflexão agora é que dentro de nós palpita o desejo de se alinhar com
nossa missão, e a Vida nos acena em determinados momentos nessa direção. As
janelas se abrem para que passemos para a próxima etapa de nossa jornada. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: large;">Este desejo
que palpita dentro de nós não é racional. Tampouco precisa se mostrar como
oportunidade de mercado ou de carreira. Não conseguimos explicar. Certas vezes
parece até um contrassenso. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: large;">Mas esse mesmo
desejo concorre com as outras forças, com outros desafios, com os desejos e
medos de outras pessoas importantes em nossa vida. E esse desejo de se alinhar
com nossa missão parece não ser superior a todas as outras forças concorrentes.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: large;">São forças
psicológicas, sociais, medos irracionais (falsos) que impedem que o aceno da
vida nos chegue com a força que tem. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: large;">É preciso aqui
tanto experiência nessas questões quanto método apropriado para observá-las. Se
usarmos as ferramentas e técnicas apropriadas saberemos distinguir as questões
emocionais, os medos falsos, as pressões sociais para ter os olhos limpos para
ver o que a Vida, com sua sabedoria está nos oferecendo. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: large;">Quer saber
como isso funciona?</span><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; mso-outline-level: 3;"><b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 13.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-font-kerning: 0pt; mso-ligatures: none;">Vamos
pensar isso juntos?<o:p></o:p></span></b></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; mso-outline-level: 3;"><b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 13.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-font-kerning: 0pt; mso-ligatures: none;">Me
acompanhe em meus blogs, podcasts, canal do youtube e em outras redes sociais.<o:p></o:p></span></b></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; mso-outline-level: 3;"><b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 13.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-font-kerning: 0pt; mso-ligatures: none;">Ou entre em
contato diretamente comigo.<o:p></o:p></span></b></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; mso-outline-level: 3;"><b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 13.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-font-kerning: 0pt; mso-ligatures: none;">Deixe seu
like e seu comentário e até a próxima reflexão. <o:p></o:p></span></b></p><p>
<b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 13.5pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-font-kerning: 0pt; mso-ligatures: none;">Jadir
Mauro Galvão é Filósofo, mestre em filosofia pela PUC-SP, Master Practitioner
em PNL - Programação Neurolinguistica; Professor universitário e de pós
graduação; atuou por mais de 35 anos no mundo corporativo em empresas nacionais
e internacionais. Ministra cursos de desenvolvimento pessoal; coordena grupo de
pesquisa em PNL. É escritor e palestrante, podcaster, youtuber, bloguer e
mentora pessoas na sua transição de carreira.</span></b></p>jadirmghttp://www.blogger.com/profile/04468077568435744078noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6392558321516566001.post-15708328946399451642023-09-14T11:39:00.001-07:002023-09-14T11:39:23.400-07:00Existem força que atuam sobre nossa vontade!<p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhO_XunUMvvHRnLu9YRR6GmQS38AEloVsd2l1fNg-yldvijDIUQwKjWxooEVHZqKSacC0_kIMlcTUB0vPoSaGSkP3k7EKneEtQu6jdGqNzDrIUvrrOMp1KGhLo_T0pgv2a3NQWTVc286KdWiCtzvrcFGnAgAjV9k43mv6yhQ3zltJqYx2MOApeAghgoQ84p/s6000/johannes-plenio-DKix6Un55mw-unsplash.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="3894" data-original-width="6000" height="208" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhO_XunUMvvHRnLu9YRR6GmQS38AEloVsd2l1fNg-yldvijDIUQwKjWxooEVHZqKSacC0_kIMlcTUB0vPoSaGSkP3k7EKneEtQu6jdGqNzDrIUvrrOMp1KGhLo_T0pgv2a3NQWTVc286KdWiCtzvrcFGnAgAjV9k43mv6yhQ3zltJqYx2MOApeAghgoQ84p/s320/johannes-plenio-DKix6Un55mw-unsplash.jpg" width="320" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Foto de <a href="https://unsplash.com/pt-br/@jplenio?utm_source=unsplash&utm_medium=referral&utm_content=creditCopyText">Johannes Plenio</a> na <a href="https://unsplash.com/pt-br/fotografias/DKix6Un55mw?utm_source=unsplash&utm_medium=referral&utm_content=creditCopyText">Unsplash</a><br /><br /></td></tr></tbody></table><br /> </p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Por Jadir Mauro Galvão 13/09/2023<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><a href="https://www.linkedin.com/feed/hashtag/carreira"><span style="background: white; font-family: "Segoe UI",sans-serif; font-size: 11.5pt; line-height: 107%;">#carreira</span></a><span style="background: white; color: black; font-family: "Segoe UI",sans-serif; font-size: 11.5pt; line-height: 107%; mso-color-alt: windowtext;"> </span><a href="https://www.linkedin.com/feed/hashtag/profiss%C3%A3o"><span style="background: white; font-family: "Segoe UI",sans-serif; font-size: 11.5pt; line-height: 107%;">#profissão</span></a><span style="background: white; color: black; font-family: "Segoe UI",sans-serif; font-size: 11.5pt; line-height: 107%; mso-color-alt: windowtext;"> </span><a href="https://www.linkedin.com/feed/hashtag/transicaodecarreira"><span style="background: white; font-family: "Segoe UI",sans-serif; font-size: 11.5pt; line-height: 107%;">#transicaodecarreira</span></a><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: large;">Muitos
acreditam que liberdade é a manifestação da própria vontade sem que ela seja obstruída
arbitrariamente. Mas será que nossa vontade é livre? Mais até do que isso, será
que nossa vontade é realmente <i>nossa</i> vontade? <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: large;">Arthur Schopenhauer,
em seu livro O mundo como vontade e representação, nos mostra que não somos nós
que temos nossa vontade, mas a Vontade é que nos tem. Só seremos realmente
livres se não cedermos aos caprichos da vontade, vivendo uma vida ascética. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: large;">Uau! Isso muda
totalmente a ideia que temos ordinariamente de vontade. Mas não é de Schopenhauer
que vamos falar precisamente. Mas de forças que atuam sobre a nossa vontade e
que nem nos damos conta disso. Forças que por vezes nos jogam de um lado para
outro ou mesmo nos mantém paralisados.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: large;">Todos nós
somos afetados pelo efeito de uma força que nos impele ao novo, à surpresa, ao
desconhecido. Explorar a novidade e apenas experimentar o que ela nos reserva
parece ser fascinante!<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: large;">É essa força
que nos move para a inovação, para a criatividade, que nos coloca diante do
desconhecido. Mas também é essa força que, por vezes, nos coloca em enrascadas.
Se damos muita corda para essa força, confiando cegamente, ela pode nos colocar
em situações de perigo. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: large;">Quando isso
acontece, dentro de nós é acionada outra dessas forças: o medo. Nada contra o
medo em sí, que é uma resposta natural aos perigos que a vida nos oferece. Mas
essas duas forças podem entrar em conflito e uma delas se sobressair em
detrimento da outra. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: large;">Esse medo pode
agir em nós de duas formas diferentes. Uma é nos mover numa direção de recuo
para a <i>segurança</i>, outra é a do <i>desvio para longe do eventual perigo</i>.
<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: large;">Acontece que
tanto um movimento quanto o outro tem seu lado negativo. A segurança nos mantém
presos ao que nos mantém seguros. Se quisermos largar o que nos mantém seguros
iremos encarar o medo novamente. E cá entre nós, ainda não somos experts em
lidar com ele. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: large;">Desviar do
perigo parece atenuar a sensação de medo, mas não o elimina. Pior do que isso,
para ter a certeza de que estamos a uma distância apropriada do perigo é
preciso tê-lo ao alcance da vista. Só para ter certeza de que esse mesmo perigo
não nos vai surpreender novamente mais adiante. Nesse caso o desvio não nos
afasta definitivamente nem do perigo nem do medo. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: large;">Claro que
existem ferramentas e técnicas bastante eficazes de lidar com o medo, mas não é
disso que queremos tratar nessa abordagem, mas sim o fato de que ao menos três
forças atuam sobre nossa vontade. Uma que nos impulsiona para frente, outra
para trás e mais uma que nos desvia. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: large;">Se uma dessas
forças se mostra mais eficaz em determinados momentos, acabamos por apostar
mais nela do que na outra e corremos o risco de ela se transformar em hábito. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: large;">No processo de
transição de carreira esse jogo de forças está sempre presente. Ora nos
empurrando numa direção, que nem mesmo sabemos se é a melhor. Ora, nos
segurando ou nos aprisionando no conhecido. Ou nos desviando e nos afastando
daquilo que mais queremos.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: large;">Mas é aqui que
a coisa fica interessante. Não somos ordinariamente reféns dessas forças. São
nossas forças e podemos exercer nosso controle e domínio sobre elas. Ao mesmo
tempo não permitir que elas nos dominem. Aqui é preciso um ato de verdadeira
liberdade. Controlar nossas forças e não ser controlados por elas. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: large;">É justamente o
domínio dessas forças que nos oferece a real liberdade. A autoridade sobre
nossos desejos, nossas vontades e nossos medos.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: large;">Cedo ou tarde
precisaremos falar sobre os <b>medos falsos</b>, mas isso é tema para outro
momento e eu convido você a essa reflexão.<span style="mso-spacerun: yes;">
</span><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: large;">Estar no
comando dessas forças não as elimina, tampouco elimina os perigos, nem os
medos. Mas nos faz exercer nossa humanidade. Os animais respondem instintiva e
irrefletidamente, numa palavra, imediatamente ao medo. Correm, empreendem fuga
ou enfrentam. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: large;">Mas nós temos
a possibilidade de mediar essas forças e fazê-las trabalhar ao nosso favor e
não empreender fuga covarde ou entrar num conflito temerário. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: large;">Mas para tal
precisaremos ter conhecimentos, estratégias, métodos, ferramentas e técnicas
para isso. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: large;">É um bom tanto
disso que você encontra no processo de mentoria de transição de carreira que
oferecemos. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: large;">Quer
desenvolver isso? <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; mso-outline-level: 3;"><b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 13.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-font-kerning: 0pt; mso-ligatures: none;">Vamos pensar isso juntos?<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; mso-outline-level: 3;"><b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 13.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-font-kerning: 0pt; mso-ligatures: none;">Me
acompanhe em meus blogs, podcasts, canal do youtube e em outras redes sociais.<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; mso-outline-level: 3;"><b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 13.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-font-kerning: 0pt; mso-ligatures: none;">Ou entre em
contato diretamente comigo.<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; mso-outline-level: 3;"><b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 13.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-font-kerning: 0pt; mso-ligatures: none;">Deixe seu
like e seu comentário e até a próxima reflexão.<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; mso-outline-level: 3;"><b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 13.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-font-kerning: 0pt; mso-ligatures: none;">Artigo
retirado do Blog: http://filosofianasempresas.blogspot.com/<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; mso-outline-level: 3;"><b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 13.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-font-kerning: 0pt; mso-ligatures: none;"> <o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; mso-outline-level: 3; text-align: justify;"><b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 13.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-font-kerning: 0pt; mso-ligatures: none;">Jadir Mauro Galvão é Filósofo, mestre em filosofia pela PUC-SP, Master
Practitioner em PNL - Programação Neurolinguistica; Professor universitário e
de pós graduação; atuou por mais de 35 anos no mundo corporativo em empresas
nacionais e internacionais. Ministra cursos de desenvolvimento pessoal;
coordena grupo de pesquisa em PNL. É escritor e palestrante, podcaster,
youtuber, bloguer e mentora pessoas na sua transição de carreira.<o:p></o:p></span></b></p>jadirmghttp://www.blogger.com/profile/04468077568435744078noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6392558321516566001.post-86214889022977212962023-09-14T10:23:00.000-07:002023-09-14T10:23:29.093-07:00Existem situações muito difíceis de atravessar sozinho!<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5wbypn-W4eOvThSeWhNQj3b5dVJcIS2vK-2srLOY06-l_mb1vdaPHVDTcmXGRKIL26uY3OI2DIUKeuVEwirGOZ_f_R1XYk8MaL7owSmiqXpjjKGkAp2yj5MTZuy5prpkXP8j3ADDb7L-Qac88rg1257hKxteCXSQ63TSxnAta-h8Ax_px2y34bWptMh8l/s2447/pexels-gagaz-adam-2894948.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2447" data-original-width="2447" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5wbypn-W4eOvThSeWhNQj3b5dVJcIS2vK-2srLOY06-l_mb1vdaPHVDTcmXGRKIL26uY3OI2DIUKeuVEwirGOZ_f_R1XYk8MaL7owSmiqXpjjKGkAp2yj5MTZuy5prpkXP8j3ADDb7L-Qac88rg1257hKxteCXSQ63TSxnAta-h8Ax_px2y34bWptMh8l/s320/pexels-gagaz-adam-2894948.jpg" width="320" /></a></div><span style="text-align: justify;"><p><span style="font-family: PlusJakartaSans, -apple-system, BlinkMacSystemFont, "Segoe UI", Roboto, Oxygen, Cantarell, "Helvetica Neue", Ubuntu, sans-serif; text-align: start; white-space: pre;"><span style="font-size: xx-small;">Foto de Gagaz Adam: https://www.pexels.com/pt-br/foto/vista-traseira-foto-de-pessoa-usando-jaqueta-com-capuz-amarelo-em-pe-perto-da-agua-2894948/</span></span></p><span style="font-size: large;">Por Jadir Mauro Galvão 13/09/2023</span></span><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><a href="https://www.linkedin.com/feed/hashtag/carreira"><span style="background: white; font-family: "Segoe UI",sans-serif; font-size: 11.5pt; line-height: 107%;">#carreira</span></a><span style="background: white; color: black; font-family: "Segoe UI",sans-serif; font-size: 11.5pt; line-height: 107%; mso-color-alt: windowtext;"> </span><a href="https://www.linkedin.com/feed/hashtag/profiss%C3%A3o"><span style="background: white; font-family: "Segoe UI",sans-serif; font-size: 11.5pt; line-height: 107%;">#profissão</span></a><span style="background: white; color: black; font-family: "Segoe UI",sans-serif; font-size: 11.5pt; line-height: 107%; mso-color-alt: windowtext;"> </span><a href="https://www.linkedin.com/feed/hashtag/transicaodecarreira"><span style="background: white; font-family: "Segoe UI",sans-serif; font-size: 11.5pt; line-height: 107%;">#transicaodecarreira</span></a><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><br /></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: large;">Cedo ou tarde
você terá de lidar com uma transição de carreira. Seja você empresário ou
colaborador. Mas existem tanto segredos quanto ciladas que assombram esse
processo. São tantas as variáveis e incertezas que nos carregam de
inseguranças, que a tomada de decisão fica martelando em nossa cabeça sem que
consigamos definir o que fazer, nem tampouco conseguimos aplacar o tormento. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: large;">É até comum,
mesmo depois de muito refletir, tomar uma decisão de rompante, do tipo: <i>seja
o que Deus quiser</i>, apenas por não termos as <i>ferramentas</i> necessárias
para ponderar as variáveis. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: large;">Não são apenas
variáveis racionais em que podemos ponderar os prós e os contras. É muito mais
que isso, mas quando as questões ultra</span><span style="font-size: x-large; text-indent: 35.4pt;">passam a esfera do racional, nos vemos em
palpos de aranha.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: large;">Não se trata
apenas de questões emocionais, existem forças que atuam sobre nossa vontade que
nem nos damos conta e nem sabemos como lidar com elas. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: large;">Existe em nós
uma força que empurra em direção ao novo, ao desafio. Mas, ao mesmo tempo,
outra força nos retém pelo medo do desconhecido ou pelo receio de perder o que
já se alcançou. Esse impasse e o conflito de forças oprime nossa alma e
estressa nosso cérebro, quando não, todo nosso corpo físico. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: large;">Nesses casos,
é bom ter alguém com mais <i>conhecimento</i>, que já escorregou em mais cascas
de banana ao longo de sua jornada. Mas mesmo isso não é suficiente. Não basta o
acúmulo de conhecimento. É preciso ter uma boa <i>estratégia</i> para
reconhecer as semelhanças e diferenças entre a sua experiência passada e o
cenário atual. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: large;">Mas também é
importante ter um <i>método</i> de abordagem. Que possa sondar todas as
variáveis que estão em jogo. Ter as <i>ferramentas</i> necessárias para
organizar e checar a relevância das informações e mesmo <i>técnicas</i> de como
intervir em todo esse sistema em funcionamento.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: large;">Ter alguém ao
seu lado que tenha muita experiência e ainda esteja antenado com as rápidas e
profundas mudanças que ocorrem em nosso tempo para te iluminar as ideias e
aclarar as opções é obrigatório.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: large;">Mas não se
trata apenas de conhecer, mas de ter métodos, estratégias, ferramentas e
técnicas que possam conduzir o olhar e as decisões para que sejam confiáveis e
assertivas.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: large;">Por isso, é
imprescindível ter alguém que possa te conduzir e iluminar, não só os possíveis
caminhos, mas também as armadilhas.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: large;">Mas o maior
segredo aqui não é o de tomar uma decisão certa ou errada. Decisão é questão de
futuro e é impossível saber o que no futuro será certo ou errado. Mas sim de
estar inteiro em sua decisão. Seja qual for o resultado. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: large;">De ter
estratégias de ação, qualquer que seja o resultado da escolha. Seja no pior ou
no melhor cenário. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: large;">Me lembro de
um amigo que me pediu ajuda para tomar uma decisão. Já demonstrava estar
totalmente preparado para o fracasso de sua decisão. Ponderou sobre tudo o que
podia dar errado e estava totalmente preparado para o revés e por isso mesmo
encorajado a agir imediatamente. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: large;">O que fiz foi
apenas mostrar o outro lado. Caso o cenário fosse totalmente favorável e seu
objetivo fosse alcançado. Sua vida mudaria completamente. Não era o fracasso
que o atemorizava. Já estava preparado para ele. Mas ter o que queria, ceder à
força que o impelia ao novo podia provocar uma completa revolução em sua vida e
fazê-lo perder muito do que já havia conquistado.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: large;">O que fiz foi
apenas iluminar o outro lado que ele não havia observado com atenção. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: large;">Seja uma
transição de carreira ou outra decisão sensível na vida, ter alguém preparado
para te ajudar a aclarar as ideias e mesmo os cenário podem ser a diferença
entre a frustração e a confiança.</span><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; mso-outline-level: 3;"><b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 13.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-font-kerning: 0pt; mso-ligatures: none;">Quer saber
como se posicionar num novo cenário?<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; mso-outline-level: 3;"><b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 13.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-font-kerning: 0pt; mso-ligatures: none;">Quer saber
como isso funciona?<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; mso-outline-level: 3;"><b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 13.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-font-kerning: 0pt; mso-ligatures: none;">Vamos
pensar isso juntos?<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; mso-outline-level: 3;"><b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 13.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-font-kerning: 0pt; mso-ligatures: none;">Me
acompanhe em meus blogs, podcasts, canal do youtube e em outras redes sociais.<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; mso-outline-level: 3;"><b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 13.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-font-kerning: 0pt; mso-ligatures: none;">Ou entre em
contato diretamente comigo.<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; mso-outline-level: 3;"><b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 13.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-font-kerning: 0pt; mso-ligatures: none;">Deixe seu
like e seu comentário e até a próxima reflexão.<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; mso-outline-level: 3;"><b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 13.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-font-kerning: 0pt; mso-ligatures: none;"> </span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 13.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-font-kerning: 0pt; mso-ligatures: none;"><br />Jadir Mauro
Galvão é Filósofo, mestre em filosofia pela PUC-SP, Master Practitioner em PNL
- Programação Neurolinguistica; Professor universitário e de pós graduação;
atuou por mais de 35 anos no mundo corporativo em empresas nacionais e
internacionais. Ministra cursos de desenvolvimento pessoal; coordena grupo de
pesquisa em PNL. É escritor e palestrante, podcaster, youtuber, bloguer e
mentora pessoas na sua transição de carreira.<o:p></o:p></span></b></p>jadirmghttp://www.blogger.com/profile/04468077568435744078noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6392558321516566001.post-83386950106572843752023-03-31T05:48:00.003-07:002023-03-31T05:48:39.308-07:00Higiênicos e descartáveis<p><span style="font-size: medium;"> Por (Jadir Mauro Galvão)</span></p><p><span style="font-size: medium;"><br /></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 18.0pt;"></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 18.0pt;"><span style="font-size: medium;">Ainda temos oportunidade de ver em algumas casas mais antigas a presença
hoje pouco usual do <i style="mso-bidi-font-style: normal;">bidê</i>. Muitos
podem perguntar para que serve essa <i style="mso-bidi-font-style: normal;">estranha</i>
peça de louça ao lado do vaso sanitário no mais das vezes utilizada de modo
variável, dependendo da criatividade ou necessidade do morador. Pode parecer
brincadeira para os mais jovens, mas o uso do papel higiênico só ganhou maiores
proporções bem recentemente. Em tempos idos (mesmo com muito frio!) após nossa <i style="mso-bidi-font-style: normal;">reflexão diária,</i> os resíduos ainda
restantes eram lavados com a água desse estranho objeto. Diga-se de passagem, atitude
bastante higiênica.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 18.0pt;"><span style="font-size: medium;"><br /></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 18.0pt;"><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1BCCQ49qaCxl92ZSTyqx86N7-9lft0iuHf_Plf49rggECP2VA8eLa9OrNYj51OuqL9HVaqLWnEwnX7gbBfIgPFnVO2LTpJ53bLEglFWKmLtfwiLqTGZsxsqduG9_OZPnh7UF5vCroTQAqhODfexgl2at39sfCJAGPnGsNuOTL1kxT4NK6VUYkdoUFLw/s7360/pexels-max-rahubovskiy-6585755.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="4912" data-original-width="7360" height="298" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1BCCQ49qaCxl92ZSTyqx86N7-9lft0iuHf_Plf49rggECP2VA8eLa9OrNYj51OuqL9HVaqLWnEwnX7gbBfIgPFnVO2LTpJ53bLEglFWKmLtfwiLqTGZsxsqduG9_OZPnh7UF5vCroTQAqhODfexgl2at39sfCJAGPnGsNuOTL1kxT4NK6VUYkdoUFLw/w446-h298/pexels-max-rahubovskiy-6585755.jpg" width="446" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: PlusJakartaSans, -apple-system, BlinkMacSystemFont, "Segoe UI", Roboto, Oxygen, Cantarell, "Helvetica Neue", Ubuntu, sans-serif; text-align: start; white-space: pre;"><span style="font-size: 14px;">
</span><span style="font-size: xx-small;">Foto de Max Rahubovskiy: https://www.pexels.com/pt-br/foto/apartamento-banho-banheira-banheiro-6585755/</span></span></td></tr></tbody></table><span style="font-size: medium;"></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 18.0pt;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-size: medium;"><br /></span></span></p><span style="font-size: medium;">A praticidade da era do “<i style="mso-bidi-font-style: normal;">tempo é
dinheiro</i>”, somada a fábricas que congregavam por horas a fio uma quantidade
enorme de operários, tornavam seu uso meio desajeitado e por vezes pouco
higiênico. Troca-se então pelos rápidos e práticos papéis em rolo descartáveis.
Mesmo as toalhas para secar as mãos até bem pouco tempo eram de pano como ainda
temos em nossas casas, mas dá para imaginar em que estado elas ficavam após
pouco tempo de uso. Troca-se, então, também pelas descartáveis. <o:p></o:p></span><p></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 18.0pt;"><span style="font-size: large; text-indent: 18pt;">Do ponto de vista da limpeza e da praticidade a troca foi sobremodo vantajosa.
Embora produzam um bom tanto de lixo não reciclável, pelo simples fato de serem
feitas de papel, estão hoje na vanguarda da tecnologia por serem </span><i style="font-size: large; text-indent: 18pt;">biodegradáveis</i><span style="font-size: large; text-indent: 18pt;">. Do ponto de vista
econômico, mais interessante ainda, pois, que indústria não quer vender um
produto de rápido consumo e urgente reposição? O aspecto menos favorável
poderia ser a matéria-prima, o papel, mas, com a atual tecnologia utiliza-se
papel reciclado, o que o torna pouco agressivo à natureza. Cria-se então um
grande símbolo de sucesso sob todos os aspectos. </span><span style="font-size: large; text-indent: 18pt;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 18.0pt;"><span style="font-size: medium;">Na esteira desse sucesso, outros itens adotam a mesma estratégia
descartável, pinçando a ideia do prático, mais do que do higiênico. Pratos,
copos, talheres, fraldas, potes para mantimentos, entre outros tantos itens,
tornam nossa vida contemporânea bastante mais rápida. Mesmo a emancipação da
mulher é um grande aliado desse movimento. Não há mais que se dedicar tanto
tempo a lavar louças ou paninhos absorventes, basta sua utilização e imediato
descarte. Contudo esses itens não têm a mesma característica biodegradável.
Alguns até podem ser reciclados, mas outros se tornam lixo de difícil
decomposição na natureza, mas só nos atentamos para esse fato após o longo
tempo necessário para adquirir o hábito de utilizá-los. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 18.0pt;"><span style="font-size: medium;">Mesmo a indústria de alimentos aderiu rapidamente ao descartável
adaptando suas linhas de produção, fornecedores e logística. Voltar atrás nessa
iniciativa exigiria outro tanto de investimentos. A reciclagem é uma boa
alternativa, mas não tão facilmente assim. Plástico pode ser reciclado, mas os
restos de alimento precisam ser retirados e, enquanto isso, não ocorre os
resíduos de algumas embalagens contaminam outras mais limpas exigindo que todo
o material seja bastante bem lavado antes da reciclagem, onerando bastante o processo.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 18.0pt;"><span style="font-size: medium;">Outro ponto negativo é que o plástico, uma vez descartado, não pode ser
reaproveitado como embalagem de alimentos novamente. Isso exige a constante
entrada de material novo nessa cadeia extraído da natureza. Também podemos
observar que nem todos têm o cuidado de descartar seu lixo de modo adequado, e
muito do que poderia ser reciclado acaba tomando outro rumo e chegando a
bueiros e, depois, a rios. Observando esse fenômeno meramente do ponto de vista
econômico, é bastante atrativo. Produtos descartáveis são um ótimo meio de
manter um alto nível de faturamento e mercado.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 18.0pt;"><span style="font-size: medium;"><br /></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 18.0pt;"><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTExE2AwLJi2eBB6z8cmDlx6abAW_HnxS6q6WquWkOfJOnqDkKSmnLqqs8Zp60IxA4JhfwN4cTLmX-Tkq3_WVurXffMWIc97K8zCHJw-J-zUNc7Sa9hInEnbH5HsFou03-ancwVzam8_pyLmCMXnOidKVmfcwTTB-xEbHQFNwcjrPyKMfr93uYS0NFLQ/s4896/daniel-norris-ZN_86cZrSN0-unsplash.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="3139" data-original-width="4896" height="293" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTExE2AwLJi2eBB6z8cmDlx6abAW_HnxS6q6WquWkOfJOnqDkKSmnLqqs8Zp60IxA4JhfwN4cTLmX-Tkq3_WVurXffMWIc97K8zCHJw-J-zUNc7Sa9hInEnbH5HsFou03-ancwVzam8_pyLmCMXnOidKVmfcwTTB-xEbHQFNwcjrPyKMfr93uYS0NFLQ/w458-h293/daniel-norris-ZN_86cZrSN0-unsplash.jpg" width="458" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Foto de <a href="https://unsplash.com/@danielnorris?utm_source=unsplash&utm_medium=referral&utm_content=creditCopyText">Daniel Norris</a> na <a href="https://unsplash.com/pt-br/s/fotografias/liquidificador?utm_source=unsplash&utm_medium=referral&utm_content=creditCopyText">Unsplash</a></td></tr></tbody></table></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 18.0pt;"><span style="font-size: medium;"><br /></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 18.0pt;"><span style="font-size: medium;">Timidamente e ecologicamente algumas indústrias retomam o uso de
embalagens de vidro, que podem ser reutilizadas várias vezes, recicladas e
novamente serem utilizadas para os mesmos fins, refreando a agressão a
natureza, mas isso exige um transtorno adicional do consumidor, que deve
retornar a embalagem vazia ao produtor. O problema maior está em que outras
tantas indústrias gostaram da ideia de manter seus faturamentos em níveis artificialmente
elevados a custa de produzirem produtos que acabam logo e precisam de reposição
rápida: roupas, sapatos, geladeiras, fogões, ferros de passar,
liquidificadores, televisores, computadores, carros... Uma imensa quantidade de
itens que tiveram seus processos produtivos, e matérias-primas modificados por
essa ideia e que podem não estar dispostos a retomar hábitos mais saudáveis de
produção sob o iminente risco de perderem a competitividade no mercado. Para
esses, talvez caiba a nós consumidores um transtorno adicional do processo de
higienização e descarte dos produtos ou quiçá dos próprios produtores.</span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="background: yellow; mso-highlight: yellow;"><o:p></o:p></span></b></p><br /><p></p>jadirmghttp://www.blogger.com/profile/04468077568435744078noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6392558321516566001.post-71014513399840796652022-12-13T10:25:00.000-08:002022-12-13T10:25:04.379-08:00Por que você deve pensar Agora na sua Transição de Carreira?<p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Por que você deve pensar Agora
na sua Transição de Carreira?<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b></b></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNgYX9Z8qMgfgTk2AGoMwo6xxXaVM4D4v_3nof_V4GAfXooV56co0H2pWMI7x6CRhkyvfWwlgSEeo8sTGArNADZWixI4E_n6bdeOXhaJf6iL7dC1zUCPQhS6lfKoXJjFN6wUDPkLNGm6HcQEVcH4lpaL7KUe7PPX9RGeRFkoXyBXVnumsOL-hH2k4qdg/s3970/pexels-aliaksei-semirski-13042616.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2980" data-original-width="3970" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNgYX9Z8qMgfgTk2AGoMwo6xxXaVM4D4v_3nof_V4GAfXooV56co0H2pWMI7x6CRhkyvfWwlgSEeo8sTGArNADZWixI4E_n6bdeOXhaJf6iL7dC1zUCPQhS6lfKoXJjFN6wUDPkLNGm6HcQEVcH4lpaL7KUe7PPX9RGeRFkoXyBXVnumsOL-hH2k4qdg/w640-h480/pexels-aliaksei-semirski-13042616.jpg" width="640" /></a></b></div><b><br /></b><span style="font-family: PlusJakartaSans, -apple-system, BlinkMacSystemFont, "Segoe UI", Roboto, Oxygen, Cantarell, "Helvetica Neue", Ubuntu, sans-serif; font-size: 14px; text-align: start; white-space: pre;">Foto de Aliaksei Semirski: https://www.pexels.com/pt-br/foto/uma-captura-13042616/</span><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></b></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></b></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></b></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Por Jadir Mauro Galvão<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><o:p> </o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">#carreira</span></b><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"> <b>#profissão</b>
<b>#transicaodecarreira</b><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Pode ser que você não tenha a
menor intenção de promover mudanças na sua carreira nos próximos dias, meses e
mesmo nos próximos anos. Mesmo assim esse é o melhor momento para pensar na sua
próxima Transição de Carreira. Como assim? <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Se as coisas estão indo de vento
em popa, você está empoderado, autoestima lá em cima, contas em dia, não tem
momento melhor, não só para pensar, mas para dar os primeiros passos e plantar as
sementes de um novo cenário para sua carreira.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">É o momento mais auspicioso para
observar os sinais, ainda fracos, das oportunidades que estão pedindo para
serem aproveitadas, mas não encontram percepções serenas que as possam notar. A
vida sempre nos dá avisos. Ora são avisos de perigos iminentes. Ora de oportunidades
risonhas. Mas nossa cabeça, quase sempre, está barulhenta e não nos deixa
perceber.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Agora mesmo estão ocorrendo
mudanças na economia, na política, no mercado, na tecnologia, na sociedade, na
natureza e mesmo ao seu lado e que, cedo ou tarde, vão afetar sua vida e sua
carreira. Mas, quando isso acontecer, a urgência da mudança nos aperta e as
melhores alternativas já nos escaparam. Ficam para os desatentos as migalhas
que não foram abocanhadas pelos mais atentos.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Pior do que isso, deixar que uma
dessas mudanças nos pegue de surpresa, com as calças na mão, pode retirar todo
o conforto que desfrutamos agora. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Uma demissão ou outra
dificuldade qualquer, quando nos pega desatentos, tende a abalar nossa
confiança e nos colocar diante dos desconfortos da urgência, onde não temos
mais a serenidade e a clareza de percepção tão desejadas para lidar em cenários
mais críticos.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Por isso, pensar agora em sua
próxima transição de carreira e se antecipar pode te trazer a serenidade dos
que estão preparados. Estar à frente, dando as cartas, sabendo que botões ativar
e não correndo atrás do prejuízo. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Não falamos aqui de mudanças
radicais como mudanças de profissão ou mesmo empreender. Haverá o tempo de dar
esses passos. Mas tornar-se referência em sua área. Inculcar seu nome ou sua
imagem na mente de pessoas que cedo ou tarde podem precisar de você e quando
receberem uma mensagem sua podem dizer: “estava pensando em você nesse momento!”.
<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Tal qual uma simples busca de um
argumento qualquer no Google, se aquela pessoa que precisa de você, dos seus
conhecimentos e de suas habilidades tiver uma necessidade agora é de você que
ela irá lembrar? Onde ela irá te encontrar? <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Onde as pessoas que precisam de
talentos como os seus buscam soluções? Você está nessa lista? Em que página ele
pode vai te encontrar? Na primeira ou depois de oito ou nove?<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">A estratégia aqui é a de
inverter as posições. Ao invés de você ter de correr atrás do cliente, fazê-lo
ir até você. Construir um cenário onde seu nome, seu mantra e sua imagem esteja
na mente do seu próximo cliente e construir os lugares onde ele irá te buscar e
te encontrar rapidamente. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Quer saber como se posicionar
num novo cenário?<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Quer saber como isso funciona?<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Vamos pensar isso juntos?<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Me acompanhe em meus blogs,
podcasts, canal do youtube e em outras redes sociais.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Ou entre em contato diretamente
comigo. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Deixe seu like e seu comentário
e até a próxima reflexão.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><o:p>------------------------------- </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Jadir Mauro Galvão é Filósofo,
mestre em filosofia pela PUC-SP, Master Practitioner em PNL - Programação
Neurolinguistica; Professor universitário e de pós graduação; atuou por mais de
35 anos no mundo corporativo em empresas nacionais e internacionais. Ministra
cursos de desenvolvimento pessoal; coordena grupo de pesquisa em PNL. É escritor
e palestrante, podcaster, youtuber, bloguer e mentora pessoas na sua transição
de carreira.</span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br /><p></p><p></p>jadirmghttp://www.blogger.com/profile/04468077568435744078noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6392558321516566001.post-63230430748442153952022-12-07T06:18:00.004-08:002022-12-07T06:18:44.915-08:00O que é realmente Transição de Carreira?<p><span style="font-family: georgia; font-size: large;"> Por Jadir Mauro Galvão</span></p><p><span style="font-family: georgia; font-size: large;"><br /></span></p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiyAjwGvPzNXJw-7DHcisRp5ygZMudJCcaYvxhoFNCzDpodre6zZQW11FsSCFJG0J8mYWMX_MvXiGEfYiD8AoH2l9YRxsr9Op8kgPC9vi6EoiIZKfQmQLveL1pQb0IkeKUpTfdimPIDFbbyOszbv5-zBb8y1rLBRg_iSFXDUOqNKluXTklSZrUsGvnf0A/s4202/pexels-ekrulila-2292837.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2783" data-original-width="4202" height="265" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiyAjwGvPzNXJw-7DHcisRp5ygZMudJCcaYvxhoFNCzDpodre6zZQW11FsSCFJG0J8mYWMX_MvXiGEfYiD8AoH2l9YRxsr9Op8kgPC9vi6EoiIZKfQmQLveL1pQb0IkeKUpTfdimPIDFbbyOszbv5-zBb8y1rLBRg_iSFXDUOqNKluXTklSZrUsGvnf0A/w400-h265/pexels-ekrulila-2292837.jpg" width="400" /></a></div><br /><span style="font-family: PlusJakartaSans, -apple-system, BlinkMacSystemFont, "Segoe UI", Roboto, Oxygen, Cantarell, "Helvetica Neue", Ubuntu, sans-serif; font-size: 14px; white-space: pre;">Foto de Ekrulila: https://www.pexels.com/pt-br/foto/pessoa-segurando-o-pergaminho-branco-2292837/</span><p></p><p><br /></p><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: large;">Muitos pensam que transição de
carreira é efetuar uma mudança mais radical como mudar de profissão, virar consultor
autônomo ou empreender. Mas a verdade é que transição pode ir desde um pequeno
ajuste até uma mudança maior e mais sensível. São todas as mudanças e mesmo as
não mudanças que fazemos em nossa carreira. Mudar de posto, de emprego, de
profissão, empreender, lecionar, mentorar quem precisa... <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: large;">Mas vamos começar pelo mais
básico. Profissão e carreira são coisas diferentes. Uma carreira pode ter mais
de uma profissão e até mais de um negócio. Quando se diz que fulano seguiu a
carreira de administrador, queremos dizer que, por toda sua carreira, ele
permaneceu na mesma profissão. Mas essa regra não é imutável. A sociedade nos
cobra isso num momento da vida que não temos conhecimento, discernimento, nem
experiência suficiente para fazer a melhor das escolhas. Seria até injusto ficarmos
“presos” a escolhas feitas desse modo. Embora eu mesmo conheça muita gente que
faz isso.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: large;">Mas, admitindo que nossa escolha
foi boa e que tivemos uma boa formação, vamos agora para um primeiro passo. A
esse primeiro passo chamamos de “estágio”. Temos algum conhecimento teórico ou
mesmo básico e ao longo do estágio vamos adquirindo experiência prática produtiva.
Pode ser que muitos dos conhecimentos teóricos nem sejam realmente utilizados,
mas outros serão colocados à prova. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: large;">Na medida em que vamos acumulando
mais e mais experiência e resultados positivos, acabamos por <i>não caber</i>
mais dentro de um estágio. É hora de galgar uma posição mais estável e menos
temporária. Essa já é uma transição. Leve, dentro da mesma profissão, mas
sensível. Com ela adquirimos ao mesmo tempo mais confiança e, ao mesmo tempo,
responsabilidades. Nos serão entregues tarefas mais críticas onde um erro pode
acarretar problemas, danos ou prejuízos, <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: large;">Após isso, vamos ganhando certa “senioridade”.
Nesses momentos podemos nos propor voos mais altos, responsabilidades maiores
que nem sempre cabem naquela posição que estamos. Caso não venha o
reconhecimento e valorização de fora, teremos de apostar em novas posições. Mais
compatíveis com nosso grau de maturidade. Aqui mais uma transição um pouco mais
sensível. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: large;">Na medida em que vamos ganhando
mais experiência podemos almejar novas posições já existentes ou mesmo
inaugurar outras que ainda não foram pensadas ou exploradas. Cada pequena ou
grande mudança é uma transição de carreira. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: large;">O problema aqui é que mesmo uma
pequena mudança pode acarretar consequências difíceis de prever sozinho. Visto
desse modo, mesmo não mudar nada pode ser considerada uma transição de carreira,
boa ou ruim. Muitas são as vezes que a carreira nos cobra uma mudança, mas
resistimos a ela. Já vi muitos arrependimentos por conta disso. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: large;">Um bom termômetro disso é quando
nossos aprendizados escasseiam. Cada aprendizado nos coloca um patamar mais
acima de experiência e maturidade ao mesmo tempo em que nos motiva e gera mais interesse.
Quando o aprendizado custa a chegar é hora de mudar alguma coisa. Sob o risco
de se reduzir nossa motivação ou interesse. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: large;">Eu que já efetuei muitas transições
em minha carreira, desde as mais suaves até as mais radicais. Somado à
oportunidade que tive de orientar outras tantas pessoas em suas transições,
pude colecionar um considerável número de acertos e mesmo de erros. Mas o mais
importante não foi a coleção de erros e acertos, mas ter compreendido que
existem erros comuns, fáceis de se evitar. Chaves de percepção que nos permitem
ver com mais clareza o processo como um todo. Segredos, atalhos e mesmo
ciladas. Dicas valiosas e mesmo um timing que precisa ser ajustado. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: large;">Estes e outros segredos eu conto
para meus mentorados de transição de carreira. São dicas valiosas e que nos
poupam de dissabores dispensáveis. Frutos de nosso apego ou mesmo teimosia.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: large;">Quer saber como isso funciona?<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: large;">Vamos pensar isso juntos?<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p><span style="font-family: georgia; font-size: large;"> </span></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: large;">Me acompanhe em meus blogs,
podcasts, canal do youtube. E demais redes sociais<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: large;">Ou entre em contato diretamente
comigo. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: large;">Deixe seu like e seu comentário e
até a próxima reflexão. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></p><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><p></p><br />jadirmghttp://www.blogger.com/profile/04468077568435744078noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6392558321516566001.post-81386463020344915222019-12-02T08:19:00.002-08:002019-12-02T08:19:54.649-08:00 O crescimento atípico da modalidade emprego<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>O crescimento atípico da modalidade emprego.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
(Por Jadir Mauro
Galvão)<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
O crescimento econômico experimentado pelo mundo no período posterior a Segunda
Guerra Mundial em meados do Século XX, produziu uma explosão grandiosa de <i style="mso-bidi-font-style: normal;">uma modalidade de trabalho</i> conhecida
como <i style="mso-bidi-font-style: normal;">emprego</i>. Havia todo um Terceiro
Mundo<a href="file:///C:/Users/Jadir%20Mauro%20Galv%C3%A3o/Documents/Livros/Textos%20in%C3%A9ditos/O%20fen%C3%B4meno%20do%20emprego.doc#_ftn1" name="_ftnref1" style="mso-footnote-id: ftn1;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> a
ser desenvolvido e todo um Primeiro Mundo<a href="file:///C:/Users/Jadir%20Mauro%20Galv%C3%A3o/Documents/Livros/Textos%20in%C3%A9ditos/O%20fen%C3%B4meno%20do%20emprego.doc#_ftn2" name="_ftnref2" style="mso-footnote-id: ftn2;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> a
ser reconstruído. Grandes corporações europeias, algumas tantas asiáticas e um
bom punhado de norteamericanas experimentaram um excessivo (e anormal) aumento
em seus negócios. Era preciso iluminar e construir as cidades, pavimentar ruas,
construir novas rodovias, prédios, a rigor cidades inteiras precisavam de
trabalhadores tanto na mão de obra operacional, quanto em sua camada
administrativa. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Mesmo a população mundial estava crescendo a olhos vistos. Era preciso
aprimorar a produção de alimentos e mesmo transformá-la em uma produção em
série como a indústria o foi no início do Século. Foi uma época de prosperidade
de muitas empresas como Mannesmann, Siemens, Krupp, G&E, Komatsu, Honeywell,
Caterpillar, Saint-Gobain, Rhodia, Mitsubishi entre outras tantas das mais
diversas nacionalidades. Essas empresas necessitavam de engenheiros,
economistas, administradores, químicos, contadores e mais uma quantidade
significativa de auxiliares nessas tantas áreas e em outras mais. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Mais adiante, com o uso dos computadores para facilitar na administração
e controle dos negócios espalhados pelo mundo afora e ainda controlados
centralizadamente em suas matrizes, uma nova legião de programadores e
analistas de sistemas, digitadores precisava de formação e eram contratados a
alto preço pelo <i style="mso-bidi-font-style: normal;">mercado de trabalho</i>.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Mesmo as cidades se transformaram rapidamente. Vários bairros na cidade
de São Paulo tiveram seu inicio como vilas operárias ao redor de grandes
indústrias. Penha, Tatuapé, Agua Branca e outros tantos cresceram ao redor de
indústrias de alimentos, químicas, farmacêuticas etc. No interior de São Paulo
temos a cidade de Votorantim. Cidade homônima da Indústria que deu origem e
forma para a cidade toda. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
A demanda por profissionais formados, treinados e especializados também
norteou não só o ensino chamado superior como o ensino médio e fundamental que
passou a focar seus esforços menos na formação geral de um cidadão e muito mais
pensando em produzir mão de obra apta a compor esse que ficou conhecido como <i style="mso-bidi-font-style: normal;">mercado de trabalho</i>. Nesse mercado valia
ainda a <i style="mso-bidi-font-style: normal;">lei da oferta de da procura</i>.
Profissionais mais raros eram disputados com salários mais atraentes.
Sazonalmente a academia formava um contingente de engenheiros, agrônomos e esse
contingente acabava deflacionando o mercado tornando essa mão de obra mais
barata. Por vezes faltavam formandos em química ou contadores e as remunerações
subiam. Muitos escolhiam o que estudar na faculdade mais pelo valor de mercado e
a demanda do mercado do que por seus próprios talentos e vontades pessoais. Eu
mesmo trabalhei com inúmeros engenheiros frustrados que tiveram de reconduzir
suas carreiras para a tecnologia, pois a engenharia ou não tinha demanda suficiente
ou porque a remuneração não era atraente. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Eram demandas da indústria, do comércio, dos serviços em quantidade tão
grande que essa modalidade específica de trabalho chamada de emprego, sobretudo
com as leis trabalhistas regulando as relações e protegendo os trabalhadores
dos abusos das empresas, que <i style="mso-bidi-font-style: normal;">uma</i>
modalidade de trabalho chamada emprego acabou por se transformar em quase seu sinônimo.
As palavras Emprego e Trabalho eram facilmente substituídas de uma para outra
sem que se perdesse o sentido de uma frase dita ou escrita. Mais de uma geração
nasceu, viveu e prosperou dentro desse fenômeno e a cultura não fez conta de
tratar emprego e trabalho como sendo uma coisa só e a mesma.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Mas em todo esse tempo as corporações buscavam e mesmo demandavam seus
gestores a uma <i style="mso-bidi-font-style: normal;">racionalização</i> <i style="mso-bidi-font-style: normal;">da administração</i>. Eufemismo para enxugar
o número de trabalhadores tanto operacionais quanto administrativos. Desde que
se compreendeu que não era aumentando o preço que se conseguiria ganhar da
concorrência oumesmo lucrar mais, mas sim reduzindo os custos com matéria prima
e mesmo cortando as gorduras da administração, muitas medidas foram tomadas com
esse fim. Metodologias, processos, reengenharia, downsizing foram objetivos
perseguidos com afinco. Automação, informatização e mais recentemente a dita
inteligência artificial vem cumprindo esse papel de <i style="mso-bidi-font-style: normal;">reduzir os custos</i> com mão de obra não especializada.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Isso poderia ser visto com bons olhos, pois nos pouparia de trabalhos
tanto mecânicos quanto enfadonhos. Trabalhos que qualquer máquina ou computador
poderia realizar liberando o homem para atividades mais genuinamente humanas.
Mas é ai que a substituição de emprego em trabalho mostra sua face mais
medonha. O que poderia ser a libertação do homem para a realização de
atividades mais humanas acabou por se transformar em desemprego. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Culpa-se a crise, a sazonalidade, a economia, os desgovernos e a migração
pelo assustador fantasma do desemprego. Legiões de trabalhadores compondo
índices de desemprego e mesmo desalento em todo o mundo ao mesmo tempo em que
tantos trabalhos poderiam ser realizados e não são. Nesse ponto é que
precisamos recuperar a distinção entre os termos trabalho e emprego. O atípico
crescimento de uma modalidade de trabalho durante um certo período não pode
restringir nossa potencialidade de realização e de trabalho. Mas acabamos por
deixar de lado outras modalidades de trabalho e mesmo não nos dedicamos a
pensar em novas. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
A chamada Nova Economia gera demandas de trabalho para motoristas,
anfitriões e outros. Mas ainda queixa-se da instabilidade e mesmo da falta das
leis trabalhistas. Não há que se ficar na dependência de empresas que nos
demandem atividades, mas sim de tomarmos a dianteira e pensar em novas formas
de trabalho. Não necessariamente nos tornarmos empreendedores, muito não tem
tino para tal, mas em repensar nossa atividade e mesmo nossa vida em sociedade.
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Difícil reverter a inclinação da qual fomos formados, ensinados e
direcionados. Difícil perceber que a linha tracejada das nossas perspectivas,
sonhos e planos não é mais viável. Dura afronta é a realidade que se apresenta
diferente do que imaginamos. Mas é em tempos difíceis que nascem novas possibilidades.
Mas não é o caso de deixar para que alguém pense ou decida o que temos de
fazer, mas sim de tomar a dianteira e inovar, criar para além do que nos foi
proposto. Para além do que está legislado. Para além do que já foi pensado. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><o:p></o:p></i></div>
<div style="mso-element: footnote-list;">
<!--[if !supportFootnotes]--><br clear="all" />
<hr align="left" size="1" width="33%" />
<!--[endif]-->
<div id="ftn1" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<a href="file:///C:/Users/Jadir%20Mauro%20Galv%C3%A3o/Documents/Livros/Textos%20in%C3%A9ditos/O%20fen%C3%B4meno%20do%20emprego.doc#_ftnref1" name="_ftn1" style="mso-footnote-id: ftn1;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>
Terceiro Mundo era a nomenclatura dada à época mencionada para considerar os
tantos países, sobretudo do Hemisfério sum do planeta. Em contraste com o
Mundo, o dos países ricos do Hemisfério norte. Hoje chamamos de países em
desenvolvimento. <o:p></o:p></div>
</div>
<div id="ftn2" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/Jadir%20Mauro%20Galv%C3%A3o/Documents/Livros/Textos%20in%C3%A9ditos/O%20fen%C3%B4meno%20do%20emprego.doc#_ftnref2" name="_ftn2" style="mso-footnote-id: ftn2;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> Primeiro
Mundo destruído justamente pelos efeitos da Grande Guerra. <o:p></o:p></div>
</div>
</div>
<br />jadirmghttp://www.blogger.com/profile/04468077568435744078noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6392558321516566001.post-81260508038311200702017-05-19T05:20:00.002-07:002017-05-19T05:20:30.526-07:00Economia capitalista e Nova economia: Contraste e transição<span id="docs-internal-guid-b545075a-20a5-a554-d4b5-bc562cebc36c"><span style="font-family: Arial; font-size: 11pt; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Economia capitalista e Nova economia: Contraste e transição</span></span><br />
<span><span style="font-family: Arial; font-size: 11pt; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br /></span></span>
<span><span style="font-family: Arial; font-size: 11pt; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">(Por: Jadir Mauro Galvão)</span></span><br />
<span><span style="font-family: Arial; font-size: 11pt; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br /></span></span>
<span><span style="font-family: Arial; font-size: 11pt; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br /></span></span>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Não é novidade, ao menos para quatorze milhões de desempregados no Brasil, que uma profunda crise se instaurou na economia. Mas essa crise parece ter feições bem peculiares. Não parece ser fruto de um fator externo ou outro, de uma sazonalidade ou de fenômenos alheios a vontade de governantes e empresários. Ainda que os escândalos de corrupção cumpram hoje um papel preponderante na crise, ainda não é esse o ponto que aqui nos debruçamos. Tampouco é conveniente reputar que estamos apenas em um </span><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: italic; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">momento </span><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">de crise, passageira como outras tantas que se viram ao longo de décadas. Falamos de uma crise que parece emergir do próprio modelo econômico vigente. Dito de outro modo, parece que não estamos em um </span><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: italic; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">momento </span><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">de crise, mas num </span><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: italic; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">modelo</span><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"> em crise. Modelo que parece preferir a </span><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: italic; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">escassez </span><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">à </span><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: italic; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">abundância</span><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">. Que prefere apostar na competitividade da mão de obra porque reduz o preço. Que prefere comprar a empresa concorrente, (e mandar seus empregados embora) a competir com ela com produtos melhores. Que prefere a disposição do jovem à experiência dos mais velhos. Que prefere a tecnologia como mão de obra à falibilidade humana. Que prefere a obsolescência de seus produtos apenas para exigir nova aquisição e novo lucro. Questão de escolha. Produtividade, preço, custo, lucro… Não é exatamente culpa das empresas. Elas buscam seus valores. O problema é que tudo isso provoca uma série de impactos nocivos: Maior volume de lixo, esgotamento do modelo de emprego, problemas na sustentabilidade, crises sociais... </span></div>
<b id="docs-internal-guid-b545075a-20a6-5a3f-113c-f7a6da965abb" style="font-weight: normal;"><br /></b>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Muitos de nós nasceram, cresceram e prosperaram dentro desse modelo e mesmo viram o mundo progredir materialmente por conta dele. De modo que é necessário certo esforço adicional para admitir que tal crise seja decorrente desse mesmo modelo. Podemos até mesmo apontar os progressos tecnológicos das últimas décadas como evidências claras do sucesso do modelo econômico ainda persistente. Muito mais fácil reputar a responsabilidade pela crise a fatores externos, sazonais ou mesmo inefáveis a suspeitar das colunas de sustentação que ainda mantém um edifício tão brilhante e lustroso de prosperidade. </span></div>
<b style="font-weight: normal;"><br /></b>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Mas, antes de tecer longas e difíceis análises conceituais acerca dos cânones da economia capitalista, tentemos efetuar um pequeno contraste com um modelo que parece emergir de uma nova leitura feita a partir desse mesmo avanço tecnológico que experimentamos. Aquilo que vem se caracterizando como Nova Economia: colaborativa, criativa, social... </span></div>
<b style="font-weight: normal;"><br /></b>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Essa tal Nova Economia parece ter um ângulo de visão que lhe permite enxergar </span><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: italic; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">abundância </span><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">onde a outra vê </span><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: italic; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">escassez</span><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">. Do interior das práticas colaborativas que se espraiam cá e acolá, parece emergir um dos primeiros contrastes. A ideia de </span><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: italic; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">propriedade </span><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">privada, tão cultuada pelo Capitalismo, cede lugar para a prática do </span><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: italic; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">uso</span><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">, do </span><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: italic; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">acesso</span><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"> ao recurso. Ao invés de vender mais e mais carros, bicicletas ou construir hotéis, permite-se o acesso a eles a partir do cenário já existente de casas ou automóveis particulares. Acessar uma máquina, uma bicicleta, uma ferramenta, compartilhar um serviço parece fazer circular os recursos mais do que </span><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: italic; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">ter </span><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">e </span><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: italic; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">vender</span><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">. Aliás as idéias de propriedade, de lucro e de acumulação parecem muito mais represar riquezas do que fazê-las circular. Diferente das ideias de uso, acesso e compartilhamento que colocam os recursos em circulação e ainda geram trabalho, renda e benefícios para que os tem e também para quem usa temporariamente e não precisa empatar volumosos recursos na aquisição, tampouco no armazenamento em longos períodos de ociosidade. </span></div>
<b style="font-weight: normal;"><br /></b>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">No vão entre o segundo e terceiro setor da economia, isto é, entre as empresas privadas com fins lucrativos e as ONGs, emergem os Negócios Sociais. Conhecidos como o setor dois e meio. São iniciativas que tem por finalidade resolver algum problema social e tem no negócio, nos produtos oferecidos e mesmo no lucro o meio de atingir seus fins. Um novo contraste surge aqui. Se as empresas tradicionais vêem no oferecimento de produtos um meio de atingir seus objetivos de lucro, as empresas sociais vêem no lucro um meio de atingir seus objetivos sociais. Ambas podem e devem primar por excelência em gestão, por se tornar uma boa empresa para se trabalhar, por remunerar bem seus colaboradores, por oferecer bons produtos e serviços, mas nos negócios sociais parece que carroça e cavalo se colocam na ordem correta. Negócios como meio, pessoas como fim.</span></div>
<b style="font-weight: normal;"><br /></b>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Uma lógica que emerge com feições mais humanas e menos mesquinhas. Se no modelo capitalista uma dificuldade surge como oportunidade de se lucrar mais, de aumentar o preço, na nova economia o negócio é a viabilidade de gerar trabalho, renda, dignidade e ainda por cima mitigar os efeitos das carências sociais. </span></div>
<b style="font-weight: normal;"><br /></b>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Mais do que apenas oferecer resposta ao desemprego, o novo modelo também oferece antídoto a outra doença do modelo meramente capitalista. As melhores remunerações de trabalho encontram-se nas empresas que visam quase que exclusivamente o dinheiro pelo dinheiro: bancos, financeiras, cartões de crédito... Mas nessas corporações parece também existir entre seus colaboradores, mesmo nos mais bem remunerados, uma crise de sentido, de valor, de propósito. Onde todo o empenho, esforço, estresse e dedicação tem por finalidade apenas o dinheiro. No caso de negócios sociais o valor está na própria finalidade social, o que parece oferecer motivos melhores para engajamento dos colaboradores e, quem sabe, também dos consumidores.</span></div>
<b style="font-weight: normal;"><br /></b>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Outro contraste que parece emergir nessa nova economia é na forma de relação entre os atores do negócio. Enquanto no outro modelo se privilegia o </span><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: italic; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">poder</span><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">, o </span><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: italic; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">controle</span><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">, a </span><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: italic; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">competição</span><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">, o novo modelo parece preferir a </span><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: italic; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">proposição</span><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">, a </span><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: italic; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">autonomia</span><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">, e a </span><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: italic; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">colaboração</span><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">. Não há que se esperar pela ordem do que deve ou não ser feito, mas cabe a cada colaborador propor com autonomia. Em um se trabalha </span><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: italic; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">para</span><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">, no outro se trabalha </span><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: italic; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">com</span><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">. Colaborar ou laborar com. Sutis diferenças na semântica mas gritantes na postura, na atitude e quiçá nos resultados.</span></div>
<b style="font-weight: normal;"><br /></b>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Um fantasma que assombra o modelo anterior é a concorrência, a competição. Sempre numa busca (sem que se veja claro sentido) pelo crescimento e por abocanhar a maior fatia de seu mercado, as empresas com fins lucrativos competem acirradamente com seus concorrentes por mercados e por consumidores. Para tanto, investem vultosas quantias em marketing, em propaganda, senão em espionagem industrial para crescer mais do que seu concorrente. No novo modelo um novo negócio que busque o mesmo fim será talvez mais um colaborador do que um concorrente. Não há a necessidade premente de crescimento senão na conta de se atingir o maior número de beneficiados. Como o objetivo não é o lucro, tampouco a especulação e nem a distribuição de dividendos para acionistas, toda a rentabilidade pode ser partilhada em boas remunerações, em redução de carga horária de trabalho ou mesmo na inclusão de novos beneficiários do projeto. </span></div>
<b style="font-weight: normal;"><br /></b>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Não há no novo modelo a remuneração do capital. Ator inefável promovido a ser atuante, por vezes com prerrogativas superiores às próprias necessidades dos humanos. Quem ja não viu massivas demissões em meio a crises tão somente com a justificativa (para alguns plausível) de fechar o balanço no azul? Como dito anteriormente nesses casos a carroça fica na frente do cavalo. </span></div>
<b style="font-weight: normal;"><br /></b>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Se bem mostramos que o colaborador nessa nova economia precisa adotar novas atitudes, algumas empresas da economia capitalista também podem rever seus posicionamentos perante a nova economia. Bem verdade que algumas empresas tradicionais já apostam num modelo mais colaborativo. O conceito de Criação de Valor Compartilhado parece um elemento claro de transição. A Nestlé redesenhou seu modelo de negócio a partir desse conceito. Ao invés de promover uma concorrência entre seus fornecedores de leite, legumes e outros tantos insumos para seus produtos, ela prefere capacitá-los a produzir mais, melhor e com menor custo. Para tanto ela cria uma cadeia de valor que envolve pesquisas em universidades, articulações junto a setores público e mesmo privados, transferência de métodos e tecnologia, sempre no intuito de viabilizar uma produção de melhor qualidade e com menor preço. Com isso, além de criar valor para a comunidade ela também se beneficia. A Coca-Cola investe em água, a Natura em capacitar comunidades para que façam um bom manejo dos insumos provenientes da floresta empoderando a comunidade local. Empresas de papel investem em cooperativas de catadores de recicláveis. Tudo isso envolve uma mudança de olhar para o mercado.</span></div>
<b style="font-weight: normal;"><br /></b>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Mas, talvez sejam necessários outras mudanças nas empresas do modelo anterior que melhor se adequem aos novos tempos. O modelo de poder e controle hierárquico e rígido possivelmente se tornará um tanto quanto mais </span><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: italic; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">descentralizado </span><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">e </span><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: italic; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">participativo</span><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">. Não compete só a uma hierarquia reduzida tomar as decisões, mas todo e qualquer participante com uma dose de criatividade e iniciativa pode propor ou receber propostas, ideias, objetivos, produtos etc. Ainda que devam existir pontos focais com conhecimento mais amplo para o devido alinhamento das iniciativas descentralizadas o papel nesse caso é mais o de articulação do que de comando, da facilitação do que de coordenação. Se ainda existem diferenças elas não comportam maiores privilégios. Não se trata da extinção da média ou alta gerência, mas uma transformação na sua conduta e importância.</span></div>
<b style="font-weight: normal;"><br /></b>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">As empresas antes fechadas em sí e em seus próprios emaranhados burocráticos precisaram aprender uma conduta mais </span><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: italic; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">permeável</span><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">. Estabelecer relações com outros projetos, empresas ou pessoas como objetivos distintos. Para isso é preciso criatividade para estabelecer as relações mutuais. Outras iniciativas não tiram o foco, mas ampliam horizontes e podem enriquecer o negócio. </span></div>
<b style="font-weight: normal;"><br /></b>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Essa permeabilidade pode proporcionar outros tipos de relação entre colaboradores ou parceiros de negócio que vão além de emprego ou da mera prestação de serviços. A natureza é rica em exemplos dessas relações. Mutualismo, comensalismo… Um saudável ambiente receptivo a novas ideias. Dentro do cotidiano pode existir um espaço para receber e acolher o novo, ainda que se precise de tempo para absorvê-lo e mesmo que se teime em reconduzir as negociações para os mesmos parâmetros antigos do lucro também será interessante doutrinar as novas condutas para que se libertem dos hábitos viciosos e rançosos de anteriormente.</span></div>
<b style="font-weight: normal;"><br /></b>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">É custoso mudar hábitos e crenças antigas, sabemos disso, mas os cânones dessa economia que aprecia a escassez parece se afeiçoar tanto a ela que acaba com suas práticas a produzi-la artificialmente e mesmo se beneficiar dela. Tanto o lucro, a propriedade privada, a acumulação de recursos, fusão de empresas parecem muito mais represar as riquezas disponíveis do dinheiro, de bens de possibilidade de trabalho do que criar um ambiente propício a geração de abundância. Mesmo os empréstimos geram dívidas e não riquezas. Preocupações e não dignidade. </span></div>
<b style="font-weight: normal;"><br /></b>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">O modelo capitalista surgiu justamente para tirar o mundo de um momento de severa escassez onde alguns poucos nobres mantinham para sí os poucos recursos disponíveis. E ao longo do tempo o fez bastante bem. Reinvestindo seu lucro em novas unidades de negócio, novos mercado, produzindo mais abundância, mais trabalho, e mais dignidade. Foi, por assim dizer, um remédio amargo para curar um mundo pobre e doente. Por outro lado hoje temos muito mais riquezas, recursos, informações e meios de comunicação do que em qualquer época. Voce tem, nós temos riquezas que desconhecemos. Temos conhecimentos e não aprendemos como usá-lo ao nosso favor; temos capacidades e a maior parte delas não está em uso; temos algumas ferramentas, mas não todas de que precisamos; temos conexões, e não sabemos o que fazer com elas; temos estratégias e muitas já não funcionam no contexto atual; temos uma visão da crise, mas não uma compreensão profunda dela; temos Ideias e precisamos de ajuda para colocá-las em prática; temos capacidade</span><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"> crítica</span><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"> e usamos mais para destruir do que para criar. E está tudo aí, disponível e com tempo de sobra. Falta apenas organizar isso tudo, mas como?</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><span style="font-size: 11pt; vertical-align: baseline;">Foram os gestores das empresas que melhor organizaram esses recursos humanos, ou melhor riquezas. E o fizeram bastante bem, criando produtos, projetos, metodologias, departamentos, organizações, métricas… o problema é que toda essa organização serviu para finalidades pouco nobres. Para fazer crescer as iniciativas privadas com fins lucrativos. e acabamos por reproduzir o modelo excludente que devia ter sido superado. Muitos suaram seus macacões e paletós para o benefício de poucos. E foram pagos na menor conta possível para isso. Não se trata agora de nos organizarmos nas mesmas iniciativas privadas, mas nos cabe, de partida, redefinir os propósitos. Redefinir a própria ideia de empreender. E se ao invés de pensar em empreender como uma iniciativa privada com fins lucrativos nos organizássemos em uma Iniciativa colaborativa com a finalidade de criação de valor compartilhado? Ai, quem sabe, quando colocarmos o nome nessa iniciativa, não se resgate a ideia de </span><span style="font-size: 11pt; font-style: italic; vertical-align: baseline;">razão social</span><span style="font-size: 11pt; vertical-align: baseline;"> que todo empreendimento deve ter.</span></span></div>
jadirmghttp://www.blogger.com/profile/04468077568435744078noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6392558321516566001.post-76004539862409081702017-05-05T09:48:00.002-07:002017-05-05T09:48:41.679-07:00 Crise! Que tal buscarmos uma saída juntos?<div dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">(Por Jadir Mauro Galvão)</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Crise! Que tal buscarmos uma saída juntos?</span></div>
<b id="docs-internal-guid-f978790d-d982-fa2a-2044-6e209cdc0e0b" style="font-weight: normal;"><br /></b>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Não é novidade, ao menos para quatorze milhões de desempregados no Brasil, que estamos em crise. Mas essa crise parece ter características bem peculiares. Não parece ser fruto de um fator externo ou outro, de uma sazonalidade ou de fenômenos alheios a vontade dos governantes e empresários. Não é de escândalos de corrupção que estamos falando. Falamos de uma crise que parece emergir do próprio modelo econômico vigente. Modelo que parece preferir a </span><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: italic; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">escassez </span><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">à </span><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: italic; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">abundância</span><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">. Que prefere apostar na competitividade da mão de obra porque reduz o preço. Que prefere comprar a empresa concorrente, (e mandar seus empregados embora) a competir com ela com produtos melhores. Que prefere a disposição do jovem à experiência dos mais velhos. Que prefere a tecnologia à falibilidade humana. Questão de escolha. Produtividade, preço, custo… Não é exatamente culpa das empresas. Elas buscam seus valores. O problema é que tudo isso provoca o esgotamento do modelo de emprego e ainda não resolvemos o que fazer com o desempregado. Não adianta auxilá-lo até que arrume outro emprego. Não vai haver demanda para todo esse contingente de desempregados. E não é porque voce está empregado agora que não precisa pensar na crise. Cedo ou tarde ela vai bater à sua porta. Parece inexorável. Precisamos buscar uma saída e não adianta ficar esperando que o governo ou as próprias empresas o façam. Algumas pessoas conseguem protelar os efeitos com minguadas alternativas de microempreendimentos individuais, UBER ou coisa que o valha, mas isso parece que é só empurrar o problema para mais adiante. </span></div>
<b style="font-weight: normal;"><br /></b>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Por outro lado hoje temos muito mais riquezas, recursos, informações e meios de comunicação do que em qualquer época. Voce tem, nós temos riquezas que desconhecemos. Temos </span><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">conhecimentos </span><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">e não aprendemos como usá-lo ao nosso favor; temos </span><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">capacidades</span><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"> e a maior parte delas não está em uso; temos algumas </span><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">ferramentas</span><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">, mas não todas de que precisamos; temos </span><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">conexões</span><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">, e não sabemos o que fazer com elas; temos </span><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">estratégias</span><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"> e muitas já não funcionam no contexto atual; temos uma </span><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">visão da crise</span><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">, mas não uma compreensão profunda dela; temos </span><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Ideias</span><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"> e precisamos de ajuda para colocá-las em prática; temos capacidade</span><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"> crítica</span><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"> e usamos mais para destruir do que para criar. E está tudo aí, disponível e com tempo de sobra. Falta apenas organizar isso tudo, mas como?</span></div>
<b style="font-weight: normal;"><br /></b>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Foram os gestores das empresas que melhor organizaram esses recursos humanos, ou melhor riquezas. E o fizeram bastante bem, criando produtos, projetos, metodologias, departamentos, organizações, métricas… o problema é que toda essa organização serviu para finalidades pouco nobres. Para fazer crescer as iniciativas privadas com fins lucrativos. Muitos suaram seus macacões e paletós para o benefício de poucos. E foram pagos na menor conta possível para isso. Não se trata agora de nos organizarmos nas mesmas iniciativas privadas, mas nos cabe, de partida, redefinir os propósitos. Redefinir a própria ideia de empreender. E se nos organizássemos em uma: </span><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Iniciativa colaborativa com a finalidade de criação de valor compartilhado</span><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">?</span></div>
<b style="font-weight: normal;"><br /></b>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Sim, nossa iniciativa vem exatamente nessa direção. Somos uma iniciativa colaborativa com o propósito de criar cenários de abundância e que possam ser compartilhados por muitos. Para atingir tal propósito é necessário o </span><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">empoderamento </span><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">de pessoas de modo a que elas possam se emancipar do modelo de escassez vigente, ganhando autonomia para propor e criar coletivamente um futuro a partir de cenários de abundância e cooperação pautados pela criatividade, colaboração e pelo engajamento.</span></div>
<b style="font-weight: normal;"><br /></b>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Mas o que entendemos por empoderamento? </span><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Conhecimento</span><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">: diverso, atualizado, autônomo, dinâmico; </span><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Ferramentas</span><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">: múltiplas, flexíveis e práticas de uso; </span><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Discernimento</span><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">: Percepção apurada, conhecimento verdadeiro, atenção, cuidado, acuidade, (Remédio contra a alienação); </span><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Estratégia</span><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">: alternativas. Mas já temos tudo isso disponível, só que está fragmentado e escondido dentro de cada um de nós em cada casa, em cada quarto. Então o que nos falta agora é somente </span><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">união</span><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">. Mas diferente da estratégia das empresas que fomentam a competição, precisamos de colaboração, transferência de conhecimentos; precisamos não dividir tarefas, mas somar competências existentes e adicionar novas. Só por aí já se vê uma mudança na equação. </span></div>
<b style="font-weight: normal;"><br /></b>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">A tal Nova Economia nos trouxe a ideia de cadeia de valor. Como proporcionar não apenas produtos, mas valores intangíveis como conhecimentos, experiências, histórias, cultura... A proposta é termos um grupo heterogêneo que utilize seus conhecimentos, talentos, ferramentas e ideias para criar projetos e iniciativas de valor. Fazer uso da capacidade de planejamento e organização do próprio grupo para criar produtos. Aproveitar a rede de conexões para a divulgação dos produtos em eventos para proporcionar valores tangíveis, intangíveis e até financeiros, que possam ser partilhados por todos os envolvidos gerando até um excedente para investimento em outros projetos ou até para ampliar a rede de abrangência do grupo, criando uma cultura de reciprocidade.</span></div>
<br /><span style="font-family: Arial; font-size: 11pt; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Pois bem, essa iniciativa já existe e está em curso. Ainda dando seus primeiros passos, ainda tropeçando em algumas dificuldades pontuais típicas dos inícios, típicas da inovação. Mas com projetos, ideias de valor e, sobretudo, pessoas engajadas. E voce pode fazer parte disso tudo. Assim, podemos, juntos, criar alternativas para superar a crise de emprego e até construir um novo e melhor modelo de economia de abundância.Se ainda não temos todas as riquezas de que necessitamos, talvez ela esteja aí de bobeira dentro de voce, clamando para ser utilizada.</span>jadirmghttp://www.blogger.com/profile/04468077568435744078noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6392558321516566001.post-7038457750470573542017-01-21T06:28:00.003-08:002017-01-21T06:28:45.154-08:00Crise do emprego e a nova economia(Por Jadir Mauro Galvão)<br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Crise
do emprego e a nova economia<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Vimos
a distância em épocas recentes um alarmante desemprego na Grécia, Itália,
Espanha e outros integrantes da chamada zona do Euro. Em 2008 os Estados Unidos
sofreram com uma grande crise especulativa que também produziu um enorme
contingente de desempregados. Incapazes de saldar a prestação de suas
hipotecas, viram-se obrigados a abandonar suas casas e ir morar em trailers ou
barracas de camping em terrenos vizinhos às suas antigas casas. Nós no Brasil parecíamos
imunes, experimentando um momento de consumo que aquecia a economia, gerava
empregos, tanto quanto dívidas, mas ai a corrupção desvelou sua face mais
horrenda e instalou a crise palas bandas de cá também. Cada qual com sua
particular justificativa para suas crises, o fato é que quem sofria era o emprego,
e, claro o ex-empregado. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Culpa
da especulação imobiliária, da corrupção, da crise econômica mundial.... É que
nós nos habituamos a pensar que a economia é feita de empresas e de empregos.
Nós, nossos pais, avós, amigos e parentes, vivemos em meio a uma época em que
viver, prosperar era ter uma carreira, trabalhar em uma grande empresa, ter um
bom mercado de trabalho. Ficamos tão absorvidos por essa ideia que ela assumiu
feições de verdade e de naturalidade. É preciso certo distanciamento para perceber
que essas ideias de emprego e mercado de trabalho são (senão foram!), um
fenômeno atípico. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Um
grande boom de emprego foi experimentado, sobretudo, após a segunda grande
guerra mundial. Tínhamos uma Europa a ser reconstruída e todo o hemisfério sul
para ser desenvolvido. Prédios, máquinas, viadutos, tuneis; alimentos a serem
plantados colhidos e processados; ruas a serem asfaltadas e iluminadas. Tudo
isso absorveu um enorme contingente de mão de obra que acompanhou esse
progresso positivista em sua própria vida pessoal. A globalização e a
mundialização ampliaram os mercados e, num primeiro momento ampliaram a oferta
de emprego cá e acolá. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Mas
os valores cultuados por esse mercado não permitem inchaço. Produtividade,
redução de custos, fusões de empresas... chamamos isso de Excelência
administrativa! Processos, boas práticas, sistemas de computadores,
robotização... tudo isso reduziu sobremodo a necessidade de mão de obra tanto
administrativa quanto produtiva. O próximo passo está nos postos de decisão. O
desenvolvimento da Inteligência Artificial afetará o nicho pensante das
empresas tornando obsoleto muitos MBAs caríssimos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Não
se trata de correr atrás de uma nova graduação ou pós, mas de entender que
emprego é uma coisa, trabalho é outra. O mundo não está carente de trabalho,
mas sim de emprego. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Emprego
é “um” tipo de trabalho, que a iniciativa privada, com fins lucrativos, demanda
ao seu bel prazer ou necessidade. Numa palavra emprego é o trabalho
privatizado. Por isso é que aquela máxima de que basta de empenhar, batalhar,
trabalhar duro, estudar para poder vencer na vida é falsa. A ideia de que todos
têm oportunidades é falsa. As oportunidades são demandadas pelas empresas
quando querem e só na medida de sua própria necessidade e interesse.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Não
estamos falando de má fé ou procurando algum tipo de bode expiatório. Não são
as empresas as culpadas da crise ou as grandes vilãs da decrepitude da nossa
economia. As empresas trabalham dentro de determinados valores que elas mesmas
cultuaram e disseminaram. Competitividade, produtividade; o privado, a
obsolescência, o consumo; o profissionalismo a aplicação. Muito que leem o que
acabei de escrever concordam com esses valores, mas sem se dar conta do que se
tem de abandonar em prol deles. Competitividade prescinde da cooperação são
ideias antagônicas. Ainda que as empresas fomentem cá e acolá a ideia de
cooperação entre seus colaboradores, na prática isso resulta em pura
competição. No afã de ser o mais produtivo possível os próprios valores da vida
como a diversão, a brincadeira o relacionamento social sem intenção de network,
ficam de lado. O privado rivaliza com o público; a obsolescência e o consumo
destroem os recursos naturais. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Será
preciso romper com alguns desses valores para poder desenterrar outros modelos
de trabalho que não o do emprego. Algumas iniciativas já caminham nessa
direção. Hoje compartilhamos carros (Uber), compartilhamos casas (hostels). As
ideias de associativismo não são novas. Hoje já falamos em provedores de
plataforma e provedores de conteúdo. Eu mesmo contratei um provedor de
plataforma rádio web e provisiono conteúdo de filosofia. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Não
é pensar em montar um negócio privado com fim lucrativo. A maior parte de nós
não tem lucro, muitos até nem sabem direito o que é isso. Lucro é um excedente
para além do trabalho, dos custos e mesmo dos investimentos. É excedente. Salário,
junto com os diversos outros benefícios são a contrapartida do trabalho, mas
nesse caso não há lucro. No negócio privado você precisa pagar por tudo. Não há
quem se associe a você senão com vistas ao lucro. Na associação você soma
iniciativas, soma esforços e compartilha os resultados.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Não
há que se pensar em uma carreira de longo prazo. Temos múltiplas capacidades
que nos permitem participar de projetos das mais diversificadas áreas.
Alavancar um projeto de co-working, desenvolver um hostel, fazer pegar uma
rádio web. Dar uma força para um amigo que precisa de conhecimentos em energia
fotovoltaica ou mesmo atrair público para aquele bar ou festa. Experiências
gastronômicas, experiências de cultura... múltiplas tarefas, múltiplas
iniciativas, múltiplas possibilidades. Desenvolver um novo olhar. Um olhar que
não mira num emprego, mas numa possibilidade. Que não mira no salário, mas nas
conexões. Que não mira nas vantagens que obtém para sí, mas nas possibilidades
que cria para todos. Que não pensa em organograma, mas em associações em rede
ou em teia, como queiram. Onde não se pensa em motivar o outro, mas em criar
valor para todos. Onde você não é o único responsável por criar o valor, mas
permite que outros possam somar suas ideias e juntos compartilhar os valores (e
não estamos falando em dinheiro) com todos. Onde não se pensa em comprar e vender,
mas em disponibilizar, oportunidades, recursos, plataformas, informações, na
medida de nossas possibilidades e toma-los na medida de nossas necessidades ou
vontades. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Mas
também precisaremos nos habituar com o incerto, com a mudança, com o improviso,
com o provisório. Como diria Bauman: com o “líquido”. São inúmeros termos que
já há tempos não visitam nosso vocabulário que por vezes ao tentar
compreendê-los nossa consciência insiste em encaminhá-los para as ideias ainda
arraigadas de propriedade, de lucro ou outros quetais. Com o tempo vamos
digerindo esses assuntos, mas parece que não há mais tempo para continuar
pensando em emprego. Eles não vão deixar de existir, mas certamente perderão o
papel preponderante e o status que tiveram tempos atrás. <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">O
processo de digestão pode até ser lento, mas o mundo está mais rápido e para
nos inserirmos mais rapidamente nesses novos tempos e poder fazer a história
mais do que ser somente passageiro dela, já está mais do que na hora de tentar
entender esse novo cenário e seus valores e mais do que isso pautar nossos
objetivos, metas e estratégias nesse novo paradigma econômico. Ou então ficar
se lamuriando que o mercado está em crise e continuar procurando emprego.<o:p></o:p></span></div>
jadirmghttp://www.blogger.com/profile/04468077568435744078noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-6392558321516566001.post-34331616376538024562016-10-05T07:49:00.004-07:002020-08-09T10:40:05.760-07:00Filosofia nas empresas - 2016 09 20 - Geovana Donela e João batista FerreiraPrograma exibido pela rádio http://teiadobem.com/ em 20 09 2016<br />
<br />
Tema do debate: Governança corporativa<br />
<br />
<iframe src="https://anchor.fm/jadir-mauro-galvu00e3o/embed/episodes/Filosofia-nas-empresas---2016-09-20---Geovana-Donela-e-Joo-batista-Ferreira---Teia-do-Bem-ehtf01" height="102px" width="400px" frameborder="0" scrolling="no"></iframe>jadirmghttp://www.blogger.com/profile/04468077568435744078noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6392558321516566001.post-44044101616347480292016-10-05T07:47:00.002-07:002020-08-09T10:17:07.178-07:00Filosofia nas empresas - 2016 09 13 - Ines Brosso e Ricardo GiorgiPrograma exibido pela rádio http://teiadobem.com/<br />
<br />
Tema do debate: Segurança da informação, tecnologia e o ser humano<br />
<br />
<iframe src="https://anchor.fm/jadir-mauro-galvu00e3o/embed/episodes/Filosofia-nas-empresas---2016-09-13---Ines-Brosso-e-Ricardo-Giorgi---Teia-do-Bem-ehte6h" height="102px" width="400px" frameborder="0" scrolling="no"></iframe>jadirmghttp://www.blogger.com/profile/04468077568435744078noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6392558321516566001.post-55717212477809353132016-09-21T11:25:00.001-07:002020-08-08T06:27:41.568-07:00Economia horizontal <div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Economia horizontal <o:p></o:p>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
(Por Jadir Mauro Galvão)<o:p></o:p>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br />
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Ainda hoje estamos habituados a uma economia verticalizada. A regra dessa
economia é a iniciativa privada com fins lucrativos. Esse modelo ainda vai
perdurar, mas ele é pouco amigo e pouco inclusivo. Nós ganhamos dinheiro com
ele, mas só o mínimo possível. Aqui vale a regra de quem pode mais chora
menos. Quem está no meio dessa pirâmide fica refém das demandas que vem de
cima. Quem ganha mais é sempre aquele que é dono do negócio. Mesmo
empreendedores que estão num nível intermediário ficam também com uma parcela
intermediária. O dono de um mercado, por exemplo, claro, ganha mais, muito
mais, que seus empregados, mas mesmo esse é somente um mero empregado das
grandes marcas que ele comercializa. Para essas grandes marcas você é só um
ponto de venda maior ou menor. Uma gráfica é só “um funcionário terceirizado”
das grandes indústrias de papel ou das editoras. E mesmo esse empresário
precisa pagar por quase tudo. Não há nesse tipo de relação econômica algo como
uma real parceria ou colaboração. Como sua finalidade é meramente lucrativa,
isto é, visa um benefício próprio, só se consegue aliados quando se paga por
eles. É preciso que esse empreendedor pague pela propaganda, pela panfletagem,
pelo anúncio, placa com seu nome, pela limpeza, pela organização, pela
impressão, pelo transporte...<o:p></o:p>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Quem está mais abaixo nessa verticalização acredita que “todos têm
oportunidades, basta que se esforcem”. Contudo, as oportunidades somente são
demandadas por quem está no patamar mais acima, e mesmo esse, só consegue
demandar na medida em que tem recursos financeiros para bancar tal
oportunidade. Essa relação é conhecida como emprego. Um tipo de trabalho
privatizado, que pertence a uma iniciativa privada. A maior parte de nós
nasceu, viveu e cresceu dentro desse cenário que, de modo atípico, dominou a
economia mundial desde um ou dois séculos, mas com mais força e vigor após o
término da segunda grande guerra. As grandes organizações demandaram enorme
contingente de empregados e prosperaram magnificamente. <o:p></o:p>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
A ideia de emprego, de mercado de trabalho assumiu uma importância tal que
levou de roldão a educação, as iniciativas governamentais e outras tantas para
a mesma direção. A universidade, que até então nos servia para adquirir um
conhecimento geral de nível superior, se tornou basicamente um ensino
profissionalizante para além do técnico. As iniciativas governamentais foram
no sentido de dar todo o apoio e infraestrutura para que essa via prosperasse.
As pessoas escolhiam como seria sua vida, onde morariam, muito em função do
mercado de trabalho. <o:p></o:p>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Os espaços públicos, os bairros foram formados a partir desse cenário. Temos
em São Paulo bairros inteiros que foram formados ao redor de indústrias, como
Penha, Brás, Moóca, Água Branca entre outros. As antigas cidades europeias
giravam ao redor do castelo real, nossos bairros mais tradicionais ao redor de
indústrias. Mas mesmo hoje, bairros como Vila Olímpia, Brooklin, são
reformulados ao redor dos edifícios de grandes empresas. Os imóveis
residenciais mais valorizados ainda são os que estão mais próximos do
emprego.<o:p></o:p>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Mas esse mundo das empresas funciona baseado em determinadas regras.
Produtividade, competitividade, redução de custo, domínio de mercado... Tudo
isso produziu um cenário em que o próprio fenômeno do emprego entrou em
declínio. Na medida em que as empresas ganharam em eficiência administrativa,
menor é a necessidade de mão de obra. Na medida em que, visando domínio de
mercado consumidor, empresas grandes adquirem outras tantas menores. São
ceifadas centenas, senão, milhares de estações de trabalho, ou melhor, vagas
de emprego. Na medida em que as empresas conseguem mapear processos e boas
práticas, menor é a exigência de qualificação do profissional. Qualquer
profissional que aceite uma remuneração mediana pode realizar tarefas até
então intrincada, pois já se tem sistemas, metodologias, processos, e todo o
mais que possibilita ao empresário uma redução custo em sua folha de
pagamentos de empregados. <o:p></o:p>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Ainda que se considere que estamos em pleno curso de uma crise econômica
nacional, senão mundial, com o desemprego assombrando famílias e mais
famílias. Já é possível perceber sinais claros de que esse fenômeno do emprego
vai se ajustar a patamares mais modestos do que fora outrora. Não será
possível reabsorver todo o contingente de milhões de desempregados ao redor do
mundo. Estatísticas recentes deram conta de que vinte e cinto por cento da
população da Espanha estava desempregada. Cenário semelhante vivem Itália,
Portugal e outros países ditos ricos. Que dizer então dos “em
desenvolvimento”? Mas o que será desse magnífico contingente de desempregados.
Serão deserdados sociais? <o:p></o:p>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Não. Ainda temos muito trabalho, o que nos falta é emprego. Será preciso certo
tempo e mesmo esforço para se compreender que emprego é um fenômeno que
assumiu responsabilidades que não lhe pertenciam. Com a farta oferta de
empregos durante tanto tempo, nós desaprendemos de trabalhar em outros
modelos. A abundância de empregos foi um fenômeno sazonal. Ainda que tenha
durado longo tempo, agora ele tende a se acomodar em outro patamar.
Precisaremos nos organizar de outro modo. Quem sabe em um modelo que seja mais
horizontal.<o:p></o:p>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Emerge cá e acolá outros modelos associativos, colaborativos, cooperativos. É
preciso que se desenvolvam modelos menos travados de associativismo. Projetos
de iniciativa colaborativa, pois sozinhos teremos dificuldades de prosperar, qualquer que seja nossa iniciativa. Juntos, apoiados podemos ser grandes. A
divulgação de um projeto, de uma iniciativa, se feita por muitos, tende a
prosperar, mas será preciso que o projeto não seja concebido meramente como
uma iniciativa privada com fim lucrativo. O próprio projeto precisa ser
engendrado concebendo a hipótese de benefício de muitos. Cada qual que veja
uma iniciativa ainda que esta seja individual, pode pleitear não só a
colaboração como a de propor que ele também se beneficie dos resultados.
Empreender, visto desse modo, não é uma iniciativa privada, mas colaborativa,
compartilhada, em união e não em sociedade de capital. Não se divide os
lucros, mas se compartilha os resultados. <o:p></o:p>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
No modelo vertical muitos trabalham para o maior benefício de poucos e para a
subsistência de outros tantos. No modelo horizontal todos trabalham para o
benefício de muitos. Os benefícios não são aritméticos, mas exponenciais. A
matemática aqui é outra e a postura também. Talvez não seja o caso de se aliar
a uma iniciativa por cinco ou dez anos, mas adquirir um espírito livre,
permeável a novas ideias, novas perspectivas, novas concepções que podem mudar
de tempos em tempos. Empreender agora é conjugado com outros verbos como:
conseguir mobilizar valores, pessoas, objetivos, iniciativas. É agregar, é
expandir, é somar e não adquirir, reter, absorver, dominar e comprar. Não
pensamos mais em comprar e vender, mas em contribuir e usufruir. Se colabora
não pensando no que se terá em troca, mas porque a iniciativa é de valor.
<o:p></o:p>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
No modelo vertical você contratava e pagava, no modelo horizontal você precisa
conquistar e encantar. No vertical você estava disposto a fazer coisas que não
gostava se isso lhe rendesse um bom dinheiro. Agora você pode colaborar
fazendo o que você faz melhor, no tempo que achar melhor. Num se fala em “eu”,
noutro em “nós”. Trabalho temos muito o que precisamos agora é aprender a nos
organizar em rede, em teia, de modo horizontal em iniciativas nossas ou de
outros.
</div>
jadirmghttp://www.blogger.com/profile/04468077568435744078noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6392558321516566001.post-47060451757929836402016-09-09T17:16:00.007-07:002020-08-09T09:43:43.430-07:00Filosofia nas empresas - 2016 08 23 - Jadir Mauro Galvão e Angelita TerraPrograma Filosofia nas empresas pela rádio http://teiadobem.com/<div><br /></div><div><br /></div><div>
<iframe src="https://anchor.fm/jadir-mauro-galvu00e3o/embed/episodes/Filosofia-nas-empresas---2016-08-23---Angelita-Terra---Teia-do-Bem-ehtcs6" height="102px" width="400px" frameborder="0" scrolling="no"></iframe>jadirmghttp://www.blogger.com/profile/04468077568435744078noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6392558321516566001.post-40139981006776566282016-09-09T17:15:00.001-07:002020-08-09T09:20:06.584-07:00Filosofia nas empresas - 2016 08 09 - Jadir Mauro Galvão e Sandra SasakiPrograma Filosofia nas empresas pela rádio http://teiadobem.com/<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<iframe src="https://anchor.fm/jadir-mauro-galvu00e3o/embed/episodes/Filosofia-nas-empresas---2016-08-09-Sandra-Sasaki---Teia-do-Bem-ehtc26" height="102px" width="400px" frameborder="0" scrolling="no"></iframe>jadirmghttp://www.blogger.com/profile/04468077568435744078noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6392558321516566001.post-27971485042851737482016-08-22T13:05:00.001-07:002016-09-22T09:00:53.538-07:00Filosofia como ferramenta profissional<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-size: 14.0pt;">Filosofia
como ferramenta profissional</span></b><b><span style="font-size: 14.0pt;"><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-size: 14.0pt;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-size: 14.0pt;">(Por Jadir Mauro Galvão) </span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-size: 14.0pt;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="MsoNormal">
<b>Introdução</b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; tab-stops: 212.65pt; text-align: justify; text-indent: 18.0pt;">
<span class="apple-style-span">Nossa intenção aqui é
demonstrar que nossa atual maneira de pensar o mundo das empresas foi fruto de
uma escolha que á sua época foi bastante sensata, mas que acabou por abandonar
outras tantas e ricas formas de pensar. Mais do que isso, compreender que nosso
atual estilo de pensamento não responde adequadamente às demandas de nossa
época. Será preciso lançar mão das ferramentas da filosofia, no intuito de
reorganizar nossa compreensão sobre nosso tempo. As ferramentas que a filosofia
proporciona servirão como trunfos no atual jogo corporativo, mas mais do que
nos permitir um bom posicionamento no jogo atual, nos possibilitará ditar novas
regras para o mesmo jogo. Regras mais sensatas do que as atuais, mais honestas
e, sobretudo, mais humanas. Para tanto precisaremos percorrer por algumas
dessas tantas correntes de pensamento, verificar quais foram as condições que
influenciaram nossas escolhas, bem como apontar quais foram nossas renúncias e
que preço elas tiveram em nossas vidas. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 18.0pt; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-outline-level: 1; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><b>1.<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: normal; line-height: normal;">
</span></b><!--[endif]--><b>Origem
histórica <o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 39.6pt; mso-outline-level: 1;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 39.6pt; mso-outline-level: 1;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; tab-stops: 212.65pt; text-align: justify; text-indent: 18.0pt;">
<span class="apple-style-span">Empresas, como conhecemos
nos dias de hoje, só começaram a se formar depois de uma transformação em nossa
organização social ocorrida por conta da revolução industrial, concomitante com
a revolução francesa. Até então a filosofia gozava de certo prestigio e
circulava livremente pelas rodas da alta sociedade. Ainda que não houvesse
unidade de pensamento, todas as correntes filosóficas partilhavam a importância
da reflexão profunda. Digladiavam-se entre sí no embate de pensamentos os
Idealistas metafísicos, os Empiristas, os Utilitaristas entre tantas correntes
filosóficas contemporâneas. O modelo de sociedade vigente na época era monárquico.
A sociedade era dividia entre nobreza e plebe. As camadas sociais ainda
permitiam divisões como o clero, os homens de armas e os de ofícios. Alguns
outros muito poucos giravam ao redor dos castelos e da nobreza exercendo
influência sobre esse poder central. Por mais démodé que nos pareça, esse tipo
de organização perdurou por mais de mil e quinhentos anos e alcançou horizontes
em todos os cantos do mundo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; tab-stops: 212.65pt; text-align: justify; text-indent: 18.0pt;">
<span class="apple-style-span">Essa sociedade monárquica
valorizava a arte, a música a religião, o sagrado, a elegância, o comportamento
nobre... tinha na metafísica sua filosofia predileta e mesmo que dessa
filosofia não se retirasse resultados práticos, só o rebusco das abstrações já
conferiam certo prestígio ao seu elaborador e, com isso, posição social. Era um
modelo que relegava a população fora dos altos círculos sociais, uma condição
bastante miserável. Sem estudos, sem dinheiro, sem terras cultiváveis expostos
ao frio e a fome. Podia-se morrer de fome com a cabeça recostada em um saco de
farinha, pois o ofício da panificação era restrito a classe dos padeiros ou, as
rodas dos palácios. Podia-se morrer de frio ao lado de uma ovelha pelo puro
desconhecimento dos ofícios da tosquia, do curtume e da fiação. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; tab-stops: 212.65pt; text-align: justify; text-indent: 18.0pt;">
<span class="apple-style-span">A mudança no modelo de
organização social sofreu profunda influência dos pensadores Iluministas que
viam na ciência, nos ofícios e nas atividades práticas muito mais interesse,
sobretudo social, do que uma metafísica que discutia sobre o Eu, sobre o
Absoluto, sobre a Vontade ou outra abstração qualquer. Entre os que mais
prosperaram com o novo modelo o Reino Unido era sede do pensamento filosófico
Utilitarista na figura de Jeremy Bentham. Bebiam da filosofia utilitarista os
mais brilhantes economistas que deram o tom e o brilho de uma sociedade que
visava a produção do excedente, a expansão de fronteiras, o lucro e a
prosperidade. Criaram-se escolas de ofícios que proviam os profissionais para
trabalhar nas fábricas e mesmo em escritórios que controlavam a produção, seu
escoamento, bem como a aferição de lucros e a destinação de investimentos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; tab-stops: 212.65pt; text-align: justify; text-indent: 18.0pt;">
<span class="apple-style-span">Esse novo modo de olhar
para a sociedade e para o sistema de produção de riquezas acabou por produzir
resultados materiais expressivos. A produção em escala dos mais diversos bens
materiais como vestuários, alimentos, e toda a sorte de utensílios, bem como o
emprego remunerado que podia gerar a renda necessária para aquisição desses
bens, organizou a sociedade de outro modo e deslocou o centro que antes era
ocupado pelo castelo agora para as fábricas. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; tab-stops: 212.65pt; text-align: justify; text-indent: 18.0pt;">
<span class="apple-style-span">A grande expansão econômica
acabou por coroar também um modelo de pensamento. O importante agora é o que é
útil, prático, as ciências que permitem o desenvolvimento de novos materiais,
novas tecnologias, novas energias e todo o mais que possa prover produtos,
vendas, renda e, sobretudo, lucro para uma nova classe emergente de pessoas que
não nasceram nobres. A nobreza ainda era valorizada, mas somente na medida em
que trabalhava e produzia ou gerenciava uma organização produtiva. O trabalho
começa a ter mais importância que um título de Conde, Duque ou Barão. Mesmo os
antigos nobres experimentam uma abastança da qual jamais haviam imaginado. Incluir
socialmente tornou-se bastante lucrativo. Empregados livres oneravam a cadeia
produtiva menos do que escravos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; tab-stops: 212.65pt; text-align: justify; text-indent: 18.0pt;">
<span class="apple-style-span">O modelo de pensamento
prático, utilitarista e de ofícios era mais produtivo do que todos os outros
somados. Fica então acordado que este é “melhor modo de pensar”. O mais
produtivo, mais lucrativo, que produz mais riqueza e, com isso, felicidade. Ficam
então proscritos outros modelos de pensamento. Agora temos os pensamentos úteis
e todos os outros se mudam agora em sua antítese: inúteis. Para esse lado se
mudam de supetão a metafísica, a arte (não lucrativa), o sagrado, o pensamento
reflexivo profundo... Mesmo a busca pela verdade fica suprimida. Antes de se
perder tempo tão precioso na busca pela verdade pensemos primeiro em sua
utilidade. Mesmo que algo não seja realmente verdadeiro, se se mostra útil,
ainda que durante certo tempo, acaba sendo preferível. O ócio até então bastante
cultuado se estabelece como sinônimo de preguiça e fraqueza. Consolida-se então
a sociedade da cultura do “Tempo é dinheiro”. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; tab-stops: 212.65pt; text-align: justify; text-indent: 18.0pt;">
<span class="apple-style-span">.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; tab-stops: 212.65pt; text-align: justify; text-indent: 18.0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 18.0pt; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-outline-level: 1; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><b>2.<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: normal; line-height: normal;">
</span></b><!--[endif]--><b>Carta de
valores corporativos <o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 39.6pt; mso-outline-level: 1;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; tab-stops: 212.65pt; text-align: justify; text-indent: 18.0pt;">
<span class="apple-style-span">Sem que houvesse
necessidade de uma promulgação oficial, tão pouco de um documento escrito,
estabelece-se um extenso conjunto de valores, crenças, práticas de conduta
aceitos, cultuados e valorizados num mundo remodelado e reestilizado. Empenho,
dedicação e esforço; eficácia, eficiência e produtividade; comprometimento,
confiança e profissionalismo. Fidelidade para com empresa. Negligenciar o
sigilo era o mesmo que traição e sua punição era pior do que a excomunhão:
demissão por justa causa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; tab-stops: 212.65pt; text-align: justify; text-indent: 18.0pt;">
<span class="apple-style-span">O trabalho não é para
prover a vida dos recursos que ela necessita, mas, ao contrário, é a vida que
provê os recursos que a empresa necessita. O desempregado é somente um ser com
uma semivida. Inútil, ineficaz, inepto. Sua vida é sem valor. Oferecer um
emprego era misericordioso. Ato divino de uma religião onde o olimpo era
nobremente mobiliado e os deuses eram os diretores, presidentes,
superintendentes onde eram tomadas as decisões sobre os rumos da humanidade. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; tab-stops: 212.65pt; text-align: justify; text-indent: 18.0pt;">
<span class="apple-style-span">Um bom emprego conferia
prestígio social e recobria de responsabilidade o seu ocupante. Esse critério
também promove uma suprema inversão de valores: não são as empresas que servem
a sociedade, mas a sociedade é que serve às empresas. Visto desse ângulo é
possível observar e compreender a conduta de inúmeros dos nossos gestores. Se
precisar escolher entre manter o trabalho de uma centena de trabalhadores, seu
meio de sobrevivência e sua dignidade e conseguir um aumento de produtividade
automatizando ou robotizando uma operação, já sabemos qual será sua escolha. Se
tiver de optar entre manter ou não um trabalhador menos produtivo, ainda que a
equipe renda mais com sua presença e tenha uma melhor qualidade de vida no
trabalho, já sabemos qual opção será mais bem vista. O paradigma do lucro e da
produtividade constrói um conjunto de “verdades” que só fazem sentido se
observados a partir de seu próprio critério. Uma doença que afasta um
profissional de suas atividades produtivas é temporariamente tolerada, contudo
se ela derrubar os índices de produtividade por tempo maior será preciso
demitir o mesmo até para que “ele possa cuidar de sua saúde em tempo integral“.
<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; tab-stops: 212.65pt; text-align: justify; text-indent: 18.0pt;">
<span class="apple-style-span">Cada empresa nutre maior
apreço por um conjunto seleto de valores em detrimento de outros e essa escolha
edifica um conjunto de condutas aceitas tanto quanto outras malvistas. São
estes os critérios que definem quem irá progredir ou não dentro dessa
organização. Colidir ou confrontar essas condutas é confrontar os valores
escolhidos e, com isso, afrontar o critério particular de verdade. O termo
Verdade aqui é tomado apenas em sentido didático. Verdade não pode ser nunca
particular, mas esse critério é pouco útil para as empresas que mudam seus
gestores. É preferível uma verdade mais plástica que se adapte ao gestor, ao
momento econômico da empresa. Revoltar-se contra essa máxima é improdutivo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; tab-stops: 212.65pt; text-align: justify; text-indent: 18.0pt;">
<span class="apple-style-span">É claro que esse
movimento no sentido inverso da verdade retira grande parte do sentido original
de uma empresa: sua razão social. Muitos trabalhadores percebem esse critério
de verdade particular e acabam por justificar seu próprio critério de verdades
e trabalha orientado neles, mas somente se o confronto das suas verdades não
ultrapasse os limites das verdades da empresa. Surge aqui uma hipocrisia
bastante generalizada onde são confrontadas as verdades de cada um ou de
pequenos grupos. Surgem as panelinhas, os conflitos e cada qual calcado em
“sua” própria verdade acaba por se justificar. Cada grupo, por assim dizer,
remando para o seu lado o mais distante do lado do outro. Nesse ponto cabe ao
gestor o pulso firme de fazer com que todos orientem seus esforços no sentido
contrário de suas próprias verdades para alinhá-los na direção das verdades da
empresa, provocando assim insatisfação generalizada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; tab-stops: 212.65pt; text-align: justify; text-indent: 18.0pt;">
<span class="apple-style-span">Se esse tipo de conduta
reconduzisse a todos na direção de uma verdade realmente verdadeira, penso que
todos se beneficiariam, mas nesse caso todos acabam por se prejudicar,
inclusive as organizações. Essa é uma das dificuldades de que padecem a maioria
das empresas. Esse tipo de conduta produz uma competitividade corrosiva. A
ideia de competitividade original que era a de selecionar os melhores
profissionais acaba por ser fomentada dentro do ambiente de trabalho entre os
melhores, que acabam por não dar de si o seu melhor por não ver o menor sentido
nisso. É nesse ponto que a filosofia pode e deve entrar com seu papel de
reflexão conciliadora. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; tab-stops: 212.65pt; text-align: justify; text-indent: 18.0pt;">
<span class="apple-style-span"> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 39.6pt; mso-outline-level: 1;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 18.0pt; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-outline-level: 1; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><b>3.<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: normal; line-height: normal;">
</span></b><!--[endif]--><b>O resgate da
filosofia<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 18.0pt; tab-stops: 212.65pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; tab-stops: 212.65pt; text-align: justify; text-indent: 18.0pt;">
Algumas das ocupações mais tradicionais da filosofia é
buscar o sentido das coisas. Não uma significação particular subjetiva, mas um
sentido próprio e genuinamente verdadeiro que por si só se impõe como valor e
arrasta as diversas condutas para a mesma direção por força de sua própria
autoridade de verdadeira. Por outro lado, uma das coisas que mais reduz o
desempenho profissional é justamente a falta de sentido experimentada por quem
executa a atividade profissional mecanicamente.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; tab-stops: 212.65pt; text-align: justify; text-indent: 18.0pt;">
Experimentamos toda sorte de conflitos que geram
estresse, desmotivação e falta de engajamento. As empresas pretendem excelência
profissional com o menor custo possível. Querem profissionais criativos, mas
que sigam os processos previamente estabelecidos. Querem que seus faturamentos
aumentem sem ferir a sustentabilidade. Querem obter mais lucro, mas com o menor
esforço. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; tab-stops: 212.65pt; text-align: justify; text-indent: 18.0pt;">
Essas inconsistências podem não revelar suas
contradições internas se olhadas pelo paradigma utilitarista, mas uma reflexão
mais profunda facilmente revelará a completa falta de sentido dessas e de
inúmeras outras práticas do mundo corporativo e que hoje são bastante
insuspeitas. Mas a reflexão profunda ficou proscrita junto com a metafísica, a
arte e o sagrado. Será preciso oferecer um indulto para que ela possa resgatar
seu próprio valor. O próprio estilo de pensamento utilitarista não conseguirá
sozinho resgatar a ideia de verdade, tampouco observar suas próprias
inconsistências internas. A utilidade tem características próprias e usos próprios
que foram bastante uteis em determinada época e em determinadas circunstâncias,
mas é incapaz de oferecer respostas adequadas para coisas que ultrapassam sua
competência. É preciso resgatar do calabouço não somente a filosofia, mas uma
porção de outras maneiras de pensar que vão muito além do pensamento
utilitarista. Não será preciso deixar de pensar de modo utilitário, mas apenas
utilizá-lo para aquilo a que ele se presta melhor. Para todo o restante podemos
ter um conjunto de outros modos de pensar, mas ricos e elegantes. <span style="letter-spacing: -0.65pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; tab-stops: 212.65pt; text-align: justify; text-indent: 18.0pt;">
<br /></div>
<b><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt; letter-spacing: -0.65pt; line-height: 115%;"><br clear="all" style="mso-special-character: line-break; page-break-before: always;" />
</span></b>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; margin-bottom: 10.0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; tab-stops: 212.65pt; text-align: justify;">
<b><span style="letter-spacing: -0.65pt;">REFERENCIAS <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; tab-stops: 212.65pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="letter-spacing: -0.65pt;">BENTHAM, Jeremy. Uma introdução aos princípios da moral
e da legislação. São Paulo: Abril Cultural, 1842<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="letter-spacing: -0.65pt;">GALVÃO, Jadir Mauro. Filosofia nas empresas. São Paulo:
Paulus, 2014<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="letter-spacing: -0.65pt;">ROBINSON, Joan. Liberdade e necessidade. São Paulo:
Abril Cultural, 1980 (Coleção Os Pensadores)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
</div>
jadirmghttp://www.blogger.com/profile/04468077568435744078noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6392558321516566001.post-73163615856809799352016-08-11T14:56:00.000-07:002016-09-22T08:13:14.472-07:00Sobre emprego e trabalho. Uma nova fase na economia<span style="text-align: justify;">Sobre emprego e trabalho. Uma
nova fase na economia</span><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="text-align: start;">(Por Jadir Mauro Galvão)</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="text-align: start;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Nasci e cresci dentro de um
cenário de emprego. Quase tudo girava ao redor dessa ideia. Dentro de uma
família que trabalhava empregado em grandes empresas. As pessoas organizavam
suas vidas dentro dessa realidade que por arrastar um grande contingente soava
como realidade última e natural, assim como respirar ar. Dormia-se cedo, pois o
emprego cobrava. Estudava-se para se ter melhor sorte no emprego. Se, por obra
da sorte ou do acaso, ocupássemos uma vaga na área de contabilidade, de
compras, de vendas ou outra qualquer de uma grande empresa, o mais “natural”
era dedicar seus estudos a essa área, pois isso iria potencializar suas
oportunidades. Perder o emprego era contingência e a busca por outro o caminho
a ser seguido. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Nem todos conseguiam ocupar vagas
em grandes empresas, mas essa possibilidade era sonho majoritário. Um cargo de
liderança em uma grande organização era sinal de prestigio, bom salário,
competência e mesmo a garantia de certa estabilidade financeira. Faculdades
guiavam seus esforços no intuito de prover o conhecimento necessário para que
seus formandos tivessem a capacidade de ocupar boas vagas dentro desse mercado.
Algumas empresas mesmo usavam a formação em determinadas instituições de ensino
como critério ou requisito de seleção.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
As ofertas de emprego eram
exigentes, mas fartas. Havia certa sazonalidade das profissões, mas um mercado
aquecido também aquecia a oferta, tanto quanto a concorrência. Tudo isso era
alavancado por um crescimento econômico sem precedentes e que oferecia um
razoável mercado para profissionais de diversos tipos e múltiplas competências.
Em geral não se consultava previamente as qualidades dos postulantes a
profissional. Era a necessidade do mercado de trabalho que regia a lei de
oferta e procura de empregos, bem como a direção de seus esforços da educação e
das pessoas. Se o mercado tivesse necessidade de engenheiros, jovens de todos
os lados de acotovelando para conseguir formação na área com maior carência. Se
por outro lado o mercado precisasse de economistas, seus profissionais eram
mais bem remunerados e dai em diante. As regras eram ditadas pela
empregabilidade, estabilidade profissional, remuneração, etc. Se não eram
profissões altamente técnicas, ainda havia bastante espaço para as posições
dentro da burocracia administrativa. Um formado contador poderia ocupar vagas
em contas a pagar, a receber, contabilidade, finanças, custos e outros mais. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Este cenário perdurou por várias
décadas e muitos, como eu mesmo, viram nessa dinâmica algo de real e verdadeiro
que duraria por todo o sempre. A mecânica de funcionamento da sociedade
contemporânea. Qualquer que fosse o regime político a interferência no processo
seria maior ou menor, mas, de qualquer modo, incapaz de modificar
significativamente o quadro. Algumas épocas de recessão, de crise econômica ou
até mudanças na economia arrastavam as vagas da indústria para o comércio,
depois para os serviços, bancos, financeiras. Surgiram com vigor os cartões de
crédito, as seguradoras e os negócios que giravam para o e pelo dinheiro
acabaram por arrastar elevados contingentes de profissionais para suas
fileiras. As crises faziam minguar as vagas, mas tempos depois elas reapreciam,
redimensionadas, reconfiguradas, pagando um pouco menos, mas perduravam. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Mas algumas das regras desse jogo
já prenunciavam seu destino. Redução de custo, redução da folha de pagamento,
fusões, mercado globalizado, computação, robotização, otimização de processos,
adoção de boas práticas, automação comercial, sistemas de gestão, sistemas
gerenciais... Tudo isso fazia o barco remar na direção da parte mais rasa do
rio até então caudaloso de oportunidades profissionais. Todo o ganho de
excelência administrativa, todo o crescimento econômico alcançado, não teriam
como desembocar, senão no cenário atual de crise de emprego. A curva de
crescimento que teve seu pico nos anos 70, 80 e 90 tomou outra direção e
começou a entrar em franco declínio. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Não se trata de uma crise
momentânea para depois se reaquecer, mas de se estabilizar num patamar mais
condizente. No fundo, o bum do crescimento econômico produziu uma quantidade de
empregos que não poderia se sustentar sem que isso produzisse efeitos danosos a
todos. A produção da indústria se estabilizou, o comércio acompanhou e também
reduziu. Cresceram os serviços, mas a ponto de também não conseguirem absorver
todo o contingente migratório da indústria e do comércio. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
No fundo o cenário de abundância
de empregos cresceu como uma bolha e, como tal, cedo ou tarde explodiria ou
murcharia. A farta oferta de empregos ao longo de décadas funcionou como um
grande torrão de açúcar próximo a um formigueiro. Mas, o fato de o cenário
perdurar por décadas nos fez acreditar que seria uma maneira perene de ser e de
existir. Não havia necessidade de outro tipo de economia, de outros tipos de
trabalho, nem de organização profissional. O emprego supria a necessidade da
maioria. Arrastava potenciais atores para o perfil de vendas, músicos para
funções burocráticas, agricultores para as fábricas, pensadores para o ramo da
computação. Era mais fácil aproveitar as oportunidades e as razoáveis
remunerações do que arriscar tentar ganhar a vida com a arte, com a música ou
com a filosofia. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Hoje o mundo experimenta uma
grande crise de emprego. Não que não exista trabalho, o que minguou foi o
emprego. Aquele trabalho focado na iniciativa privada, com fins lucrativos.
Trabalho privatizado, pago por quem tem uma empresa e precisa crescer,
aprimorar e atingir novos mercados. As grandes empresas cresceram, alcançaram
novos mercados. Se estabilizaram em seu mercado consumidor. Já estabeleceram
suas posições, compraram seus concorrentes que ofereciam maior risco. Atingiram
certo grau de excelência administrativa que não requer mais tanta mão de obra.
E da mão de obra necessária nem é necessária grande competência. Os processos se
incumbem de mitigar os riscos de inexperientes. Os movimentos de crescimento
que ocorriam aqui, lá e acolá por onde se olhasse agora funcionam como esperança
dos que não perceberam a mudança de cenário, tanto quanto refutação para nosso
argumento. Nos pequenos focos de crescimento se aglutinam grandes porções de
desempregados reivindicando valores cada vez menores e se dando por contente com
uma oportunidade de emprego por tempo determinado, mesmo que terceirizado ou
quarterizado.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
O emprego continuará existindo,
mas demandando cada vez menos profissionais e a população precisará encontrar
outros meios de subsistir. Hoje ainda temos esse enorme contingente de
desempregados procurando desesperadamente e em vão pelas antigas vagas de
trabalho.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
O cenário mudou, definitivamente
mudou. Não é uma crise ou acomodação momentânea. O cenário mudou, mas ainda não
se reconfigurou. Veremos ainda muitas crises na educação, pois as faculdades
ainda estão formando profissionais para integrar esse mercado ora extinto. Nos
serviços, pois os restaurantes e lojas que funcionavam próximos aos escritórios
terão de se ver com o Home Office, com o desemprego etc.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Longe da tutela de um grande
emprego em uma grande empresa os profissionais precisarão buscar alternativas
para seu ganha pão. Em resposta a tudo isso vem ganhando força algumas ideias
que nem são assim tão novas, mas que surgem como válvula de escape. Economia
colaborativa, associativismo, cooperativismo, organizações do terceiro setor.
Economia de bens intangíveis onde se pode produzir sem agredir o meio ambiente.
Novos conceitos como <i>uso</i> substituindo
a propriedade. <i>Compartilhamento</i> de
serviços de espaços. Não nos basta “procurar” por oportunidade, precisaremos
criá-las. Todo o cenário descrito anteriormente também nos estimulou a um
individualismo que desembocou num certo grau de egoísmo, e essa característica
não é muito bem-vinda se pensarmos em ideias associativistas. A população civil
terá de se rearranjar, de se reagrupar, de criar cenários econômicos para além
de produzir e vender. É uma reconfiguração profunda nas ideias de empreender,
de trabalhar, de consumir, de ter, ganhar, comprar. Precisaremos visitar outras
páginas no dicionário para compreender o significado de contribuir, cooperar,
usufruir, utilizar, disponibilizar e inúmeros outros verbetes que há tempos não
visitávamos.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A maioria das faculdades,
sobretudo as grandes redes de ensino superior, não são mais empresas de
educação, mas sim empresas comerciais. Talvez tenhamos de remodelar a ideia de
escola. Diferente do modelo de empresa privada com fins lucrativos, para um
modelo cooperativo. Talvez não apenas formando um técnico apto para uma vaga de
emprego técnico ou burocrático, mas oferecer um real ensino superior. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Será melhor, como tenho
recomendado ao longo dos anos, primeiro verificar os talentos, os dons internos
das pessoas para depois ver como coloca-los a serviço não do emprego, nem da
indústria ou de bancos, mas sim da sociedade em geral, da coletividade.</div>
jadirmghttp://www.blogger.com/profile/04468077568435744078noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6392558321516566001.post-69085507295601347102016-07-20T06:22:00.001-07:002020-08-08T10:40:40.900-07:00Filosofia nas empresas - 2016 07 19 Jadir Mauro Galvão e Ricardo Votolini<span face="" style="background-color: #f6f6f6; font-family: "trebuchet ms", trebuchet, verdana, sans-serif; font-size: 13px;">Tema do debate: Sustentabilidade</span><br style="background-color: #f6f6f6; font-family: "trebuchet ms", trebuchet, verdana, sans-serif; font-size: 13px;" /><br style="background-color: #f6f6f6; font-family: "trebuchet ms", trebuchet, verdana, sans-serif; font-size: 13px;" /><span face="" style="background-color: #f6f6f6; font-family: "trebuchet ms", trebuchet, verdana, sans-serif; font-size: 13px;">Programa de rádio Filosofia nas empresas - exibido em 19 07 2016 pela rádio http://teiadobem.com</span><br />
<iframe src="https://anchor.fm/jadir-mauro-galvu00e3o/embed/episodes/Filosofia-nas-empresas---2016-07-19-Ricardo-Votolini---Teia-do-Bem-ehs6rd" height="102px" width="400px" frameborder="0" scrolling="no"></iframe>jadirmghttp://www.blogger.com/profile/04468077568435744078noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6392558321516566001.post-51143170393299233782016-07-15T12:38:00.001-07:002020-08-08T10:11:26.213-07:00Filosofia nas empresas - 2016 07 05 Jadir Mauro Galvão e Fabio ZaninTema do debate: Emprego e trabalho<br />
<br />
<span style="background-color: #f6f6f6; font-family: "trebuchet ms", trebuchet, verdana, sans-serif; font-size: 13px;">Programa de rádio Filosofia nas empresas - exibido em 05 07 2016 pela rádio http://teiadobem.com/</span><br />
<br />
<br />
<iframe src="https://anchor.fm/jadir-mauro-galvu00e3o/embed/episodes/Filosofia-nas-empresas---2016-07-05-Fabio-Zanin---Teia-do-Bem-ehs5qf" height="102px" width="400px" frameborder="0" scrolling="no"></iframe>jadirmghttp://www.blogger.com/profile/04468077568435744078noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6392558321516566001.post-91908930853705429762016-07-05T11:37:00.005-07:002016-07-05T11:37:48.063-07:00Eu não quero me aposentar(Por Jadir Mauro Galvão)<br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Em geral as pessoas buscam
estudar aquela coisa mais atraente possível, desde que tenha empregabilidade,
desde que tenha facilidade em ganhar seu sustento. Raros são os casos onde a
escolha da profissão preconiza o sonho, o talento, a vocação. Desse expediente
nasce o horror ás segundas feiras, a afeição desmedida ás férias, á sexta a
noite. Não se quer trabalhar com o que
se trabalha, mas fazer oque? Foi o que a vida nos ofereceu! A busca pelo atalho
nos coloca numa jornada árida e indesejável.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Mas não devemos imputar a
responsabilidade somente no trabalhador. O “mercado” valoriza algumas
atividades mais do que outras. Remunera melhor, é socialmente mais prestigiado.
Imagine você se apresentando á família de sua futura esposa como ourives! Penso
que este ainda seja um oficio bastante bem remunerado, mas médico ou advogado
te conferem a outorga de “Doutor”. Assim conheci médicos que queriam ser
músicos, analistas de sistema que queriam ser engenheiros, professores que
seriam ótimos atores, mas...<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Mas a escolha profissional não
pode se transformar em cárcere, em destino. Eu comecei minha carreira
profissional (depois de ser office boy!), como Programador de computadores,
passei a analista de sistemas e, diga-se de passagem, adorava o que fazia.
Contudo, mais adiante na carreira resolvi ser profissional de PNL, professor
universitário de filosofia, escritor, e ultimamente venho me arvorando a
conduzir um programa de rádio chamado Filosofia nas empresas, debatendo as
coisas do mundo corporativo com gestores, empresários, doutores etc. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Nessas coisas novas ainda não
obtive remuneração á altura dos tempos de vagas gordas do mundo corporativo em
sistemas, mas faço o que faço com imenso prazer e deixo um legado de muito mais
valor do que um programa bem feito ou um sistema bem elaborado. Em breve
completo, nada menos do que quarenta anos de trabalho e nem penso em me
aposentar. Ao contrário, faço planejamentos para os próximos quarenta anos. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Eu não quero me aposentar. Quero continuar
trabalhando em coisas que me deem profunda satisfação. Que agreguem valor á
vida das pessoas, mas também não quero trabalhar doze ou catorze horas por dia,
tampouco todos os dias da semana. Tampouco tantos meses do ano. Trabalho
precisa ser divertido, precisa gerar aprendizado para a vida, relacionamentos
duradouros e verdadeiros. Precisa agregar valor para nossa vida e não somente
dinheiro para o dono da empresa. <o:p></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Aposto que não sou o único a pensar
assim. Creio até que o problema da aposentadoria seria minimizado se as pessoas,
após terem se sacrificado por tantos anos fazendo o que não gostam, pudessem
efetuar novas escolhas. Algo de que pudessem se realizar pessoalmente, ou no mínimo
receber uma remuneração realmente apropriada. Trabalhar com algo de valor e
serem valorizadas por isso.<o:p></o:p></div>
jadirmghttp://www.blogger.com/profile/04468077568435744078noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6392558321516566001.post-86989437362216987332016-06-29T14:53:00.004-07:002020-08-08T09:47:32.915-07:00Filosofia nas empresas - 2016 06 28 Jadir Mauro Galvão e Heloisa Capelas<span style="background-color: #f6f6f6; font-family: "Trebuchet MS", Trebuchet, Verdana, sans-serif; font-size: 13px;">Tema do debate: Conflitos</span><br style="background-color: #f6f6f6; font-family: "Trebuchet MS", Trebuchet, Verdana, sans-serif; font-size: 13px;" /><br style="background-color: #f6f6f6; font-family: "Trebuchet MS", Trebuchet, Verdana, sans-serif; font-size: 13px;" /><span style="background-color: #f6f6f6; font-family: "trebuchet ms", trebuchet, verdana, sans-serif; font-size: 13px;">Programa de rádio Filosofia nas empresas - exibido em 28 06 2016 pela rádio http://teiadobem.com/</span><br />
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<iframe src="https://anchor.fm/jadir-mauro-galvu00e3o/embed/episodes/Filosofia-nas-empresas---2016-06-28-Heloisa-Capelas---Teia-do-Bem-ehs51a" height="102px" width="400px" frameborder="0" scrolling="no"></iframe>jadirmghttp://www.blogger.com/profile/04468077568435744078noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6392558321516566001.post-49318273046698908452016-06-28T09:01:00.002-07:002020-08-08T08:44:30.149-07:00Filosofia nas empresas - 2016 06 21 Jadir Mauro Galvão e Fernando Cavalher<span style="background-color: #f6f6f6; font-family: "Trebuchet MS", Trebuchet, Verdana, sans-serif; font-size: 13px;">Tema do debate: Emoções</span><br style="background-color: #f6f6f6; font-family: "Trebuchet MS", Trebuchet, Verdana, sans-serif; font-size: 13px;" /><br style="background-color: #f6f6f6; font-family: "Trebuchet MS", Trebuchet, Verdana, sans-serif; font-size: 13px;" /><span style="background-color: #f6f6f6; font-family: "trebuchet ms", trebuchet, verdana, sans-serif; font-size: 13px;">Programa de rádio Filosofia nas empresas - exibido em 21 06 2016 pela rádio http://teiadobem.com/</span><br />
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<iframe src="https://anchor.fm/jadir-mauro-galvu00e3o/embed/episodes/Filosofia-nas-empresas---2016-06-21-Fernando-Cavalher---Teia-do-Bem-ehs36l" height="102px" width="400px" frameborder="0" scrolling="no"></iframe>jadirmghttp://www.blogger.com/profile/04468077568435744078noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6392558321516566001.post-29155594161199404552016-06-20T15:18:00.002-07:002020-08-08T08:12:12.205-07:00Filosofia nas empresas - 2016 06 14 Jadir Mauro Galvão e Ines Cozzo<br />
Tema do debate: Neurociência nas organizações<br />
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<iframe src="https://anchor.fm/jadir-mauro-galvu00e3o/embed/episodes/Filosofia-nas-empresas---2016-06-14-Ines-Cozzo---Teia-do-Bem-ehs1ir" height="102px" width="400px" frameborder="0" scrolling="no"></iframe>jadirmghttp://www.blogger.com/profile/04468077568435744078noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6392558321516566001.post-31735971717848739372016-06-08T12:15:00.006-07:002020-08-08T07:51:39.163-07:00Filosofia nas empresas - 2016 06 07 Jadir Mauro Galvão e Oldack Jaude<br />
Tema do debate: Espiritualidade nas organizações<br />
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<iframe src="https://anchor.fm/jadir-mauro-galvu00e3o/embed/episodes/Filosofia-nas-empresas---2016-06-07-Oldack-Jaude---Teia-do-bem-ehs0pi" height="102px" width="400px" frameborder="0" scrolling="no"></iframe>jadirmghttp://www.blogger.com/profile/04468077568435744078noreply@blogger.com1