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Mostrando postagens de março, 2011

O Sonho! Resposta à um leitor!

Um leitor do blog mandou-me um e-mail com o seguinte teor:  Olá Jadir, desculpe, mas li seu blog e tomei a liberdade de escrever para o senhor. Meu nome é Ludwig Teixeira, tenho 27 anos e sou filósofo. Faço doutorado na Universidade [...] Porém, fato é que estou em uma encruzilhada, pois, não aguento mais passar trabalho e me sentir menor que muitos outros a custo de meu amor pela disciplina. Passo muito tempo estudando assuntos altamente abstratos para ter um retorno, a nível de qualidade de vida, muito pequeno. Nessa última semana estive pensando em jogar tudo para o alto e fazer um famoso 'concurso público'. Pensei: Veja só o que tenho estudado... teoria dos conjuntos, lógica de primeira ordem, filosofia da física quântica... se eu estudar para um concurso certamente encontrarei menor dificuldade e vou passar". Mas é muito triste jogar um sonho fora e, o que é pior, oito anos de sua vida fora. Assim, encarecidamente, peço-lhe algum conselho quanto a estratégia de vida

Homem e sociedade!

Abelhas, formigas e outros animais vivem em sociedade. Se entre alguns mamíferos nossa ciência constatou uma organização social que gira em torno do macho alfa a sociedade das abelhas tanto quanto a das formigas gira ao redor da rainha. Há pouca mobilidade de castas entre as sociedades animais, senão nenhuma. Entre os mamíferos qualquer macho pode desafiar o alfa e se assim for sucedê-lo. Ainda que existam diferenças de modelo entre sociedades animais o que não falta a nenhuma delas é a cooperação . A competição somente se dá na sucessão de poder, no restante é cooperação. Ai reside uma diferença muito básica entre a sociedade humana e a animal. Enquanto em sociedades animais as relações são naturais , na sociedade humana ela é cultural . Nossa cultura nos moldes atuais estimula a competição e tem como justificativa que a competição gera darwinianamente evolução. A meu ver isso é só justificativa ideológica. Hoje em dia é comum as empresas solicitarem aos seus headhunters profissiona

Não basta ser competitivo! II

Ressaltamos no post anterior a importância de se cultivar a sensibilidade social, mas não explicamos como isso pode ser feito. Neste post ainda não falaremos o que pode ser feito, mas queremos observar dois cases do que NÃO deve ser feito. Dissemos também da importância da definição da visão, missão e valores. Muito bem, gostaríamos de expor sem dar nomes aos bois um caso que considero emblemático.   Cerca de uns dez anos atrás li a declaração de visão e missão de uma grande empresa. Estava escrita em relevo sobre grandes totens de grosso metal afixados no hall de todos os andares da empresa. Esteticamente eram lindos e imponentes. Grande trabalho de endomarketing. Contudo, o trabalho continha algumas ciladas. Se bem me recordo, na visão da empresa tinha algo como “... ser reconhecida como a melhor... ”. Eis ai uma profunda falta de sensibilidade social. Equivoco número um: Ora o que teria a capacidade de fazer um colaborador se empenhar para que sua empresa fosse reconhecida como a m

Não basta ser competitivo! - I

Estamos vivendo uma época chamada de Nova era ou era de Aquário . Respira-se em todos os cantos ares esotéricos. Empresas buscando auxilio no Feng Shui, salas de descompressão com música new age, incenso, sons de fonte, tudo para adequar o clima! Por outro lado, nas conversas do cafezinho assuntos escatológicos: calendário Maia, terremotos, chuvas como nunca se viu e uma porção de outras coisas que dependendo de como se olha pode causar calafrios até nos mais céticos. Não é nosso intuito fazer quaisquer julgamentos, estamos apenas constatando o que está à nossa volta. O que vamos discutir nesse post é outra mudança alardeada na nova era: Revisão de valores e de postura e tomada de consciência! Por todos os lados somos solicitados a rever nossa postura perante a vida. Rever os valores que até então guiaram nossas mais freqüentes ações. Até nossa avaliação sobre nossos pares, gerentes, diretores, fornecedores, subordinados estão fadadas a transmutação. Embora a divisão do trabalho poss