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Mostrando postagens de setembro, 2012

A sociedade em tempo de capitalismo insustentável.

O tema da sustentabilidade ainda que não tenha conseguido a proeza de compor como peça integrante o emaranhado teórico que faz emergir nossas mais cotidianas ações, amiúde visita alguns de nossos pensamentos. É possível vê-la presente em ações de menor impacto como o descarte adequado de algum resíduo da civilização do consumo . Uma latinha lá, uma caixa ali, uma embalagem acolá, mas e essa embalagem? Difícil definir se jogamos no plástico ou no metal. Bom, alguém deve saber separar adequadamente esse material, então escolhemos uma das duas e jogamos nossa embalagem da batatinha e desoneramos nossa consciência deixando-a tranqüila com mais uma boa ação. Tanto quanto muitos de nós, o mundo se questiona sobre o tema da sustentabilidade. Inúmeras conferências reunindo dignos representantes de grandes nações pensam em como viabilizar economicamente um mundo sustentável. Eco 92, Rio +20 entre outras tantas serviram para se discutir e avançar na temática sustentável, mas ainda vejo m

Hábitos de consumo!

Por (Jadir Mauro Galvão) Geladeira, fogão, ferro elétrico, máquina de lavar roupa, celular...   Todas essas coisas são classificadas dentro da economia como “bens duráveis”. Contudo, ultimamente eles não andam durando muito! Por mais que estejamos satisfeitos com nosso moderno aparelho de celular, ao cabo de pouco mais de um ano, se tanto, ele dará seus evidentes sinais de esgotamento.  A bateria já não segura carga e o aparelho desliga no meio da ligação, ou então sua carenagem já apresenta riscos que o enfeiam, ou somente porque ele não está mais na moda. Claro, poderíamos adquirir outra bateria, trocar a carenagem, mas muitos sabem que para efetuar tais reparos ficaria “quase” o mesmo preço de um aparelho novo e mais moderno. Então trocamos.  O mesmo vem se dando com outros tantos bens duráveis. As peças do motor ou do mecanismo de funcionamento de geladeiras e máquinas de lavar roupa, após seu desgaste natural (ou proposital!), precisam de reposição. Em muitos casos somando-se mã

Respeito!

Falei tempos atrás sobre algumas ilusões generalizadas que por serem compartilhadas por um grande numero de pessoas nos aparecem com ares de verdade. Entre essas ilusões esta nossa idéia de respeito . Tantas pessoas entendem respeito de um modo bastante peculiar. Acreditam que respeitar é aceitar o outro como ele é. Aceitar placidamente como o outro pensa acreditando que “ essa é sua opinião !”. Não, isso não é respeito, isso é não se envolver!  Quando estamos envolvidos nós nos incomodamos. O modo como se pensa interfere diretamente nas ações como também nas reações. Quando alguém que nos é caro faz algo que nos incomoda, não nos cabe simplesmente respeitar o modo de agir e de pensar do outro. Quando agimos temos como guia todo um conjunto de crenças, valores, que nos fazem ter um modo particular de ver o mundo, de agir nele e de esperar do mundo uma determinada resposta. Se a outra pessoa faz algo que colide com esse nosso modo de ver o mundo ela também de algum modo esta desresp

Eu só queria te entender!

Essa é outra ilusão que por ser compartilhada por muitos acaba por ser considerada natural ou prática sem maiores comprometimentos. Vou fazer algumas afirmações um tanto quanto categóricas e sei que elas certamente irão confrontar com o que estamos habituados a pensar. - Todo ato de entendimento é necessariamente um ato de julgamento . - Todo ato de entendimento é também um ato de controle - Todo ato de entendimento é também uma ausência Quando tentamos entender alguém procuramos perceber suas práticas mais habituais e confrontamos com aquilo que historicamente em nossa vida já foi fruto de avaliação.  Claro, não temos como aquilatar aquilo que é novo, portanto recorremos ao nosso passado e, sobretudo, tomamos por base a similaridade que tais comportamentos têm com o comportamento de outras tantas pessoas. Acabamos, com isso, por comparar comportamentos e aquilatar condutas. Na maioria das vezes acabamos por desprezar o contexto de ambas e ficamos apenas com a parte supe

O sempre desafiador ato de "Delegar"

Do modo como é feito costumeiramente, o ato de delegar poderia ser inserido num glossário qualquer de administração desse modo: Delegar: ato de retirar de nossas responsabilidades as atividades mais chatas e enfadonhas e que não rendem nenhum ponto com o superior imediato. Todavia, se a tarefa delegada não for satisfatoriamente cumprida pode render alguns pontos negativos. Tudo bem, no ato de delegar também vão de brinde as responsabilidades inerentes à tarefa, então poderemos colocar a culpa nas costas do incompetente que não a realizou.  Por outro lado, se fosse encarada de modo mais sério e responsável a definição apresentada ficaria por demais carente. Primeiro precisamos saber quais as competências fundamentais precisa ter o determinado profissional para poder absorver a tarefa em questão. Uma vez de posse dessa informação, o segundo passo é o de identificar entre os liderados qual deles tem aproximadamente o perfil adequado. Aproximadamente, pois pode ser que não existam as