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Mostrando postagens de 2011

A importância e a peculiaridade da máquina ‘homem’, na produtividade das empresas!

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Estamos no início do século XXI, momento em que as tecnologias, sobretudo da informação estão em franca ebulição. A cada momento as empresas são “obrigadas” a se atualizar tecnologicamente, metodologicamente, procurando se adequar às exigências do fervilhante mercado. As metodologias e as diversas políticas de qualidade estão em voga, roubando o tempo, o foco e porque não dizer, o sono de muitos a todo o momento. Se um equipamento já não se adequar às necessidades prementes, simplesmente buscamos no mercado outro, mais versátil, ou mais especialista, ou mais produtivo, ou mais robusto, ou mais... Não importa, trocamos! Com a `máquina homem` este processo não é simples assim, embora, grande parte das vezes o mecanismo adotado é o mesmo. Troca-se! O homem é dotado de variáveis que fogem ao controle. Precisamos considerar os aspectos: motivação, interesse, objetivos próprios, auto-estima, saúde do individuo, o risco que este pode nos oferecer no caso de uma decisão inadequada. Imagine um

Entre o objetivo e o percurso!

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No mundo dos negócios fala-se muito em projeto . Até em nossa vida pessoal usamos esse mesmo termo. Dizemos: projetos pessoais - para distinguir dos projetos que experimentamos dentro das empresas. A característica fundamental do projeto é que ele tem início , percurso e fim . Nada mais simples! Claro que o ponto fundamental do projeto é o fim. O projeto só existe por causa dele; é o fim que se busca; ele é o ponto de encontro de todos os esforços, é o que dá a direção para todos os envolvidos; é o que oferece o sentido de todas as ações a ele alinhadas. Olhando desse modo, o percurso é meramente a distância, quando não, o obstáculo que nos separa do fim. Dito de outro modo, ele é o preço a pagar para atingirmos o que queremos. Para minimizar os efeitos do percurso – para encurtá-lo ou cumpri-lo no menor tempo possível -, usamos o nosso tão conhecido planejamento . Nele serão definidos os papéis, a divisão de tarefas, as atividades, e os - também muito conhecidos - check-point

Como voce lida com a competitividade?

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  Competitividade é coisa séria! Nos esportes, tanto quanto no mundo corporativo esta é uma prática a que muitos recorrem. O cotidiano nos demonstra que determinadas posturas do esporte se replicam em outros vários ambientes. Vamos ao melhor estilo Lula fazer analogias com o futebol. Algumas pessoas usam do expediente de ficar agachado, reclamando daquela dor na perna fingindo contusão, escondidinhos no meio de campo, enquanto touceiras de grama estão saindo de sua defesa ante ao risco iminente de gol do adversário. Quando uma bola espirrada qualquer aparece no meio de campo, a dor na perna subitamente pára e num piquezinho aparece o gajo frente a frente com o goleiro adversário para marcar e se sentir o máximo. Quando isso ocorre contra um adversário é uma prática interessante. Mas no mundo corporativo a gente joga no mesmo time! Ao menos deveria ser assim! Enquanto o trabalho está comendo solto, tem gente se fingindo de morto, mas na hora de marcar o gol o camarada da um piquezinho e

O Homem: Potencialidade e efetividade.

A partir do momento em que o “ser humano civilizado” travou contato com as ditas comunidades “primitivas” que viviam sem roupas, comiam carne crua e muitas até carne humana, surgiu a dúvida: o que distingue o homem do animal? Esses povos primitivos tinham determinados comportamentos tidos como animalescos, contudo, outros eram bastante humanos. Ao nos depararmos com esse dilema sobre o que define o homem, muitos lançaram suas hipóteses. Uns naufragaram na nau da mesmice outros naufragaram na nau da soberba. Fato é que após Darwim a nocão de homem ficou em suspenso - sem culpa nenhuma do próprio Darwin - e temos somente pequenos ensaios. Arrisco-me agora a propor um critério: a gentileza indistinta! O Mundo contemporâneo nos instiga a competitividade, mas para que? O mesmo mundo contemporâneo se envaidece de sua praticidade. Tudo tem um propósito, é prático, mas qual é o objetivo da competitividade? Que se coloquem inúmeras teorias para responder essa pergunta o que mais salta a vist

Jadir entrevista na TVORKUT

Olá amigos do blog filosofia nas empresas. Assistam no dia 08/08/2011 a entrevista na TVorkut ( http://www.tvorkut.com.br/ ) Estaremos abordando o tema filosofia nas empresas no programa da Monica Sertã...Espero por todos voces.. e abraço a todos

Perseguimos ilusões, colecionamos decepções! - I

Uma das grandes dificuldades que experimentamos em nossa vida é a decepção. Decepção nada mais é do que a obtenção de um resultado que fica muito longe do que esperávamos conseguir. Em sua maciça maioria a dificuldade reside somente na expectativa! Muito mais do que temos consciência, como bem mais do que estaríamos dispostos a admitir, uma grande parcela de nossa vida está encoberta por uma densa névoa de ilusões que transformam muitas de nossas expectativas em coisa totalmente inatingível. O problema é que são ilusões coletivas e sendo assim acreditamos que sejam realidades. Buscamos a tão sonhada felicidade, o bem estar; almejamos o equilíbrio, queremos um relacionamento perfeito; lutamos por justiça, tanto quanto combatemos a violência. Tudo isso parece fazer muito sentido para a grande parte das pessoas, mas tudo isso que acabei de dizer são profundas ilusões! Buscamos a felicidade a nem sabemos o que ela é, nem como ela é. Muitos crêem tratar-se de ausência de dificuldades.

Filosofia nas empresas. Um sonho que pode ser global!

Há muito venho pensando o quanto pode ser interessante que as empresas tenham em seus quadros de colaboradores filósofos, sociólogos, antropólogos, e ainda psicólogos, não apenas no que se refere a treinamentos ou recrutamentos. Mais ainda, que estes profissionais se disponham a pensar em como seus conhecimentos podem se tornar não apenas úteis, mas transformadores, evolutivos para o mundo corporativo. Durante muito tempo acreditei ser um lobo solitário nessa empreitada. Contudo, vejo que esse blog vem recebendo visitas recorrentes de diversas partes não só do Brasil, mas de várias partes do globo. Isso, muito me enche de orgulho na mesma medida em que me recobre de responsabilidade. Sei que o mundo corporativo não é afeito a brincadeiras, tampouco a amadorismos. Por isso gostaria de conclamar aos leitores ao debate, ao fomento de novas idéias e novas perspectivas, pois creio que todos nós temos a ganhar. Você que visita o blog filosofia nas empresas e lê as postagens. Faça sua crítica

Darwinismo corporativo!

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Dia desses recebi uma queixa que é bastante usual e por esse motivo resolvi falar um pouco a respeito. Trata-se de um engano bastante comum e que nos consome em demasia, minando nossas esperanças e configurando a realidade de um modo bastante sombrio.  A dificuldade é que não se trata apenas um engano, mas, sim três, o que deve demandar algumas linhas mais do que estamos habituados a ler na internet. Contudo, embora sejam dificuldades distintas andam quase sempre de mãos dadas. Vou tratá-las uma a uma e no final tentarei agrupá-las. Bom, primeiro vamos à queixa. Uma amiga encontrava-se bastante triste e decepcionada (palavras dela) com a conduta de alguns parceiros de negócio. Eram parceiros antigos e que ela já havia defendido e se empenhado em prol deles noutras ocasiões. Viu-se traída pela conduta dos parceiros e isso provocou, primeiro uma grande tristeza, depois se transformou ou acumulou-se em raiva e finalmente em desesperança na “humanidade”. Vamos ao primeiro dos enganos: e

O Sonho! Resposta à um leitor!

Um leitor do blog mandou-me um e-mail com o seguinte teor:  Olá Jadir, desculpe, mas li seu blog e tomei a liberdade de escrever para o senhor. Meu nome é Ludwig Teixeira, tenho 27 anos e sou filósofo. Faço doutorado na Universidade [...] Porém, fato é que estou em uma encruzilhada, pois, não aguento mais passar trabalho e me sentir menor que muitos outros a custo de meu amor pela disciplina. Passo muito tempo estudando assuntos altamente abstratos para ter um retorno, a nível de qualidade de vida, muito pequeno. Nessa última semana estive pensando em jogar tudo para o alto e fazer um famoso 'concurso público'. Pensei: Veja só o que tenho estudado... teoria dos conjuntos, lógica de primeira ordem, filosofia da física quântica... se eu estudar para um concurso certamente encontrarei menor dificuldade e vou passar". Mas é muito triste jogar um sonho fora e, o que é pior, oito anos de sua vida fora. Assim, encarecidamente, peço-lhe algum conselho quanto a estratégia de vida

Homem e sociedade!

Abelhas, formigas e outros animais vivem em sociedade. Se entre alguns mamíferos nossa ciência constatou uma organização social que gira em torno do macho alfa a sociedade das abelhas tanto quanto a das formigas gira ao redor da rainha. Há pouca mobilidade de castas entre as sociedades animais, senão nenhuma. Entre os mamíferos qualquer macho pode desafiar o alfa e se assim for sucedê-lo. Ainda que existam diferenças de modelo entre sociedades animais o que não falta a nenhuma delas é a cooperação . A competição somente se dá na sucessão de poder, no restante é cooperação. Ai reside uma diferença muito básica entre a sociedade humana e a animal. Enquanto em sociedades animais as relações são naturais , na sociedade humana ela é cultural . Nossa cultura nos moldes atuais estimula a competição e tem como justificativa que a competição gera darwinianamente evolução. A meu ver isso é só justificativa ideológica. Hoje em dia é comum as empresas solicitarem aos seus headhunters profissiona

Não basta ser competitivo! II

Ressaltamos no post anterior a importância de se cultivar a sensibilidade social, mas não explicamos como isso pode ser feito. Neste post ainda não falaremos o que pode ser feito, mas queremos observar dois cases do que NÃO deve ser feito. Dissemos também da importância da definição da visão, missão e valores. Muito bem, gostaríamos de expor sem dar nomes aos bois um caso que considero emblemático.   Cerca de uns dez anos atrás li a declaração de visão e missão de uma grande empresa. Estava escrita em relevo sobre grandes totens de grosso metal afixados no hall de todos os andares da empresa. Esteticamente eram lindos e imponentes. Grande trabalho de endomarketing. Contudo, o trabalho continha algumas ciladas. Se bem me recordo, na visão da empresa tinha algo como “... ser reconhecida como a melhor... ”. Eis ai uma profunda falta de sensibilidade social. Equivoco número um: Ora o que teria a capacidade de fazer um colaborador se empenhar para que sua empresa fosse reconhecida como a m

Não basta ser competitivo! - I

Estamos vivendo uma época chamada de Nova era ou era de Aquário . Respira-se em todos os cantos ares esotéricos. Empresas buscando auxilio no Feng Shui, salas de descompressão com música new age, incenso, sons de fonte, tudo para adequar o clima! Por outro lado, nas conversas do cafezinho assuntos escatológicos: calendário Maia, terremotos, chuvas como nunca se viu e uma porção de outras coisas que dependendo de como se olha pode causar calafrios até nos mais céticos. Não é nosso intuito fazer quaisquer julgamentos, estamos apenas constatando o que está à nossa volta. O que vamos discutir nesse post é outra mudança alardeada na nova era: Revisão de valores e de postura e tomada de consciência! Por todos os lados somos solicitados a rever nossa postura perante a vida. Rever os valores que até então guiaram nossas mais freqüentes ações. Até nossa avaliação sobre nossos pares, gerentes, diretores, fornecedores, subordinados estão fadadas a transmutação. Embora a divisão do trabalho poss