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Mostrando postagens de 2012

Entrevista na PhorteTV: Competitividade. Perseguindo ilusões, colecionando decepções

Esse é o link para o video da entrevista que concedi à PhorteTV sobre competitividade. Para assistí-lo é preciso efetuar um breve cadastramento no site da emissora.. A entrevista ficou bem bacana. Espero que apreciem. http://www.phortetv.com.br/programacao/127-competitividade-perseguindo-ilusoes-colecionando-decepcoes

Liderança para um novo milênio!

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   Mesmo que timidamente, creio que a onda da reciclagem pegou. Enfrenta alguns problemas é claro. Material reciclado ainda é, em geral, mais caro do que o novo. Alguns produtos feitos com esse material não têm o mesmo acabamento. Alguns materiais são de difícil reciclagem como as embalagens metalizadas de salgadinhos e biscoitos, pois cerca de 30 % é refugo não aproveitável. Alguns materiais são quase que inviáveis economicamente como papeis de bala ou embalagens de bombom por exemplo. Vejo pessoas apanhando latinhas, PET quando o as recicladores conseguem pagar um preço razoável, mas os vidros são de mais difícil manuseio embora completamente recicláveis. Mas, mesmo diante de inúmeras dificuldades ainda penso que a reciclagem pegou.   Coisa um pouco mais difícil é a reutilização . Estamos assistindo uma tentativa de ressurreição das garrafas de vidro abandonadas recentemente em prol das latinhas e dos PET’s. As garrafas de vidro podem ser reutilizadas inúmeras vezes. Bastando p

Que droga!

Noite calma; pai e mãe já em casa prontos para os eventos imperdíveis:  jornal e novela ! Já temos enorme prática e não sentimos a menor dificuldade em encontrar a boca com o garfo, portanto o jantar não é problema e não requer atenção especial. Crianças ou adolescentes devem se contentar com atenção oferecida no período dos intervalos. A TV funciona como um anestésico. As aflições comuns, diárias parecem arrefecer ante esse milagroso placebo de projeções multicoloridas. As imagens agem em nossa mente como um ópio que amortece a pressão exercida pelas exigências diárias. Um relaxante mental e muscular ou senão uma droga lícita! Exigências de prazos, compromissos, muitos deles indesejados, cronogramas, tarefas que nos extenuam ao longo do dia a tal ponto que nossos próprios pensamentos são banidos para não onerarem o sistema. Esse é um cenário tão típico, compartilhado por milhares, senão milhões de pessoas que é fácil reputá-lo como  normal . Todavia essa normalidade pode ter um pr

O fenômeno Microsoft

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Nos tantos ano vividos em ambiente corporativo, e muitos desses foram na área de tecnologia da informação (TI), tive oportunidade de ouvir algumas historinhas bastante interessantes. Não posso atestar a veracidade desse causo, mas acho que podemos tirar dele algumas boas conclusões dele. Os anos 80 marcam, por assim dizer, uma nova era no mundo de TI com a entrada em circulação dos PC’s ou os computadores pessoais. Para rechear essas maquinas maravilhosas várias empresas desenvolviam softwares e sistemas operacionais, aplicativos, bancos de dados e tudo o mais que pudesse trazer algum benefício para o usuário, tanto quanto lucro para seus desenvolvedores. À época eu atuava com computadores de grande porte, os chamados mainframes e não fiquei assim tão próximo de todas essas inovações num primeiro momento. Contudo me lembro de um amigo que desenvolvia soluções, mas não usava as facilidades da Microsoft, mas sim de uma de suas concorrentes a Borland. Ele me dizia que a Borland prete

A sociedade em tempo de capitalismo insustentável.

O tema da sustentabilidade ainda que não tenha conseguido a proeza de compor como peça integrante o emaranhado teórico que faz emergir nossas mais cotidianas ações, amiúde visita alguns de nossos pensamentos. É possível vê-la presente em ações de menor impacto como o descarte adequado de algum resíduo da civilização do consumo . Uma latinha lá, uma caixa ali, uma embalagem acolá, mas e essa embalagem? Difícil definir se jogamos no plástico ou no metal. Bom, alguém deve saber separar adequadamente esse material, então escolhemos uma das duas e jogamos nossa embalagem da batatinha e desoneramos nossa consciência deixando-a tranqüila com mais uma boa ação. Tanto quanto muitos de nós, o mundo se questiona sobre o tema da sustentabilidade. Inúmeras conferências reunindo dignos representantes de grandes nações pensam em como viabilizar economicamente um mundo sustentável. Eco 92, Rio +20 entre outras tantas serviram para se discutir e avançar na temática sustentável, mas ainda vejo m

Hábitos de consumo!

Por (Jadir Mauro Galvão) Geladeira, fogão, ferro elétrico, máquina de lavar roupa, celular...   Todas essas coisas são classificadas dentro da economia como “bens duráveis”. Contudo, ultimamente eles não andam durando muito! Por mais que estejamos satisfeitos com nosso moderno aparelho de celular, ao cabo de pouco mais de um ano, se tanto, ele dará seus evidentes sinais de esgotamento.  A bateria já não segura carga e o aparelho desliga no meio da ligação, ou então sua carenagem já apresenta riscos que o enfeiam, ou somente porque ele não está mais na moda. Claro, poderíamos adquirir outra bateria, trocar a carenagem, mas muitos sabem que para efetuar tais reparos ficaria “quase” o mesmo preço de um aparelho novo e mais moderno. Então trocamos.  O mesmo vem se dando com outros tantos bens duráveis. As peças do motor ou do mecanismo de funcionamento de geladeiras e máquinas de lavar roupa, após seu desgaste natural (ou proposital!), precisam de reposição. Em muitos casos somando-se mã

Respeito!

Falei tempos atrás sobre algumas ilusões generalizadas que por serem compartilhadas por um grande numero de pessoas nos aparecem com ares de verdade. Entre essas ilusões esta nossa idéia de respeito . Tantas pessoas entendem respeito de um modo bastante peculiar. Acreditam que respeitar é aceitar o outro como ele é. Aceitar placidamente como o outro pensa acreditando que “ essa é sua opinião !”. Não, isso não é respeito, isso é não se envolver!  Quando estamos envolvidos nós nos incomodamos. O modo como se pensa interfere diretamente nas ações como também nas reações. Quando alguém que nos é caro faz algo que nos incomoda, não nos cabe simplesmente respeitar o modo de agir e de pensar do outro. Quando agimos temos como guia todo um conjunto de crenças, valores, que nos fazem ter um modo particular de ver o mundo, de agir nele e de esperar do mundo uma determinada resposta. Se a outra pessoa faz algo que colide com esse nosso modo de ver o mundo ela também de algum modo esta desresp

Eu só queria te entender!

Essa é outra ilusão que por ser compartilhada por muitos acaba por ser considerada natural ou prática sem maiores comprometimentos. Vou fazer algumas afirmações um tanto quanto categóricas e sei que elas certamente irão confrontar com o que estamos habituados a pensar. - Todo ato de entendimento é necessariamente um ato de julgamento . - Todo ato de entendimento é também um ato de controle - Todo ato de entendimento é também uma ausência Quando tentamos entender alguém procuramos perceber suas práticas mais habituais e confrontamos com aquilo que historicamente em nossa vida já foi fruto de avaliação.  Claro, não temos como aquilatar aquilo que é novo, portanto recorremos ao nosso passado e, sobretudo, tomamos por base a similaridade que tais comportamentos têm com o comportamento de outras tantas pessoas. Acabamos, com isso, por comparar comportamentos e aquilatar condutas. Na maioria das vezes acabamos por desprezar o contexto de ambas e ficamos apenas com a parte supe

O sempre desafiador ato de "Delegar"

Do modo como é feito costumeiramente, o ato de delegar poderia ser inserido num glossário qualquer de administração desse modo: Delegar: ato de retirar de nossas responsabilidades as atividades mais chatas e enfadonhas e que não rendem nenhum ponto com o superior imediato. Todavia, se a tarefa delegada não for satisfatoriamente cumprida pode render alguns pontos negativos. Tudo bem, no ato de delegar também vão de brinde as responsabilidades inerentes à tarefa, então poderemos colocar a culpa nas costas do incompetente que não a realizou.  Por outro lado, se fosse encarada de modo mais sério e responsável a definição apresentada ficaria por demais carente. Primeiro precisamos saber quais as competências fundamentais precisa ter o determinado profissional para poder absorver a tarefa em questão. Uma vez de posse dessa informação, o segundo passo é o de identificar entre os liderados qual deles tem aproximadamente o perfil adequado. Aproximadamente, pois pode ser que não existam as

Ganho competitivo!

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A maior parte de nós nasceu, cresceu e vive mergulhado numa cultura capitalista. Digo a maior parte, pois podem existir aqueles que passaram pelos horrores vindos do outro lado da antiga “cortina de ferro” onde se experimentou uma frustrada tentativa de socialismo. Frustrada, pois houve menos um socialismo e mais uma disputa gananciosa pelo poder e retirou um grande poder de iniciativa própria da população que era então, bem ou mal assistida pelo governo e que após Glasnost ,   deixou um grande contingente de pessoas à míngua e criou por outro lado outro tanto de novos milionários que venderam muitos dos grandes segredos da guerra fria e que antes eram guardados a sete chaves. Uma vez fracassada a experiência socialista soviética e com sérias dificuldades em entender como socialista ou comunista uma China que cresce economicamente em altos índices nos resta entender o mundo como um lugar capitalista. Aliás, o capitalismo é tido por muitos, tão natural quanto “respirar ar”. Dir

Onde tudo começou e onde queremos chegar!

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A época que precedeu a revolução industrial era orquestrada por duas grandes forças: A Igreja e a nobreza . As iniciativas de ordem privada ficavam restritas a uma agricultura de subsistência e a manufaturas fundamentalmente artesanais como a de ferreiros, alfaiates e pequenos produtores. Pequenas monarquias, na medida em que foram se organizando em Estados foram também promovendo uma liberalização de iniciativas privadas. O crescimento das descobertas científicas como a máquina a vapor fizeram surgir uma nova ordem de iniciativa: as indústrias . A disputa entre indústrias de estados concorrentes promoveu uma corrida por ganho de escala e barateamento dos custos de produção. Durante um bom tempo as indústrias formaram poderosas instituições, maiores e mais poderosas que muitos dos antigos reinos. Mesmo hoje ainda cumprem um papel de bastante destaque. Mas vale destacar que a iniciativa privada surge num momento bastante recente da história do homem e assumem um papel decisivo no

Evolução das espécies?

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A teoria evolucionista de Darwin não chegou às terras tupiniquins sem antes passar por uma alquimia onde se quis de algum modo extrair sua quintessência prática . Um pragmatismo utilitarista transformou a regra de sobrevivência do mais adaptado em um simples: “ o mais forte vence! ”. Por conseguinte “ o mais fraco perde ”. Isso produz um matiz que leva nossos olhos a ver o mundo a partir de uma perspectiva dual: Se você não é predador é presa e o perigo não é apenas de morte, na teoria darwiniana o risco é de extinção da espécie! De fato, quando observamos a natureza mais bruta dos animais, por assim dizer, menos evoluídos , observamos até certo modo essa polaridade de presa e predador. Os comportamentos dos animais variam muito pouco em sua finalidade. Ou estão predando, ou fugindo de serem predados, descansando, se alimentando ou preservando a espécie, isto é acasalando... Se traçarmos um paralelo com o mundo corporativo, vemos muita gente “ lutando pela sobrevivência ”. Não que

Apropriação indébita!

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Karl Marx no sec. XIX nos dava conta de uma apropriação feita pela classe dominante sobre o proletariado de horas de trabalho que seriam desnecessárias para sua melhor produção. Por exemplo, se um trabalhador levasse cerca de quatro horas para produzir 10 pares de sapato, o que já seria suficiente para pagar sua mão de obra, os custos fixos e variáveis de produção, bem como o lucro, ele, ainda assim, era obrigado a trabalhar outra seis ou sete horas adicionais pelo mesmo valor, isto é, os donos da produção se apropriavam , além do lucro, das demais horas do trabalhador. De um modo bem grosseiro essa é a idéia de “mais-valia”.  Hoje no Brasil e em boa parte do mundo temos certas leis que regulam um tanto quanto melhor a relação entre as empresas e seus trabalhadores. Tanto quanto hoje é, em geral, um pouco mais difícil se estabelecer a relação entre horas de trabalho e produtividade. O valor de um planejamento, do envio de um email, elaboração de um cronograma... são atividades tã

Criatividade, processos e boas práticas!

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Com freqüência lemos em alguma revista especializada ou ouvimos dizer que as empresas valorizam profissionais criativos . Por outro lado percebe-se um grande empenho das organizações em mapear processos e listar e divulgar boas práticas . Nada contra qualquer uma dessas iniciativas, mas vale dizer que elas se auto-anulam.             Processos são, bem grosso modo, sequencias de procedimentos repetidas ao longo do tempo e que mostraram sua eficiência para chegar ao resultado esperado. Boas práticas são o modo como são executados esses procedimentos como correções, verificações, check-list’s, que, se bem repetidas, terão a capacidade de arredondar o processo tornando-o ótimo ou excelente. Contudo precisamos esclarecer que expectativas, processos e boas práticas são sempre modos de repetir no futuro algo que “deu certo” no passado. Tanto quanto dar certo é ter uma expectativa determinada e agir de modo a que se atenda exatamente essa expectativa e que outras coisas não aconteçam

Talento e mercado de trabalho!

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Interessante ver como algumas práticas comuns em épocas antigas ainda resistem nos dias de hoje. Ainda verificamos passar de pai para filho ou de mãe para filha o “ofício” de rendeira, a manufatura de cestas de vime, o artesanato de carrancas; o fabrico de barcos artesanais, a própria atividade da pesca. Novas gerações continuando o ofício dos pais. Em tempos idos essa era uma prática tão comum que por vezes oferecia o sobrenome à família. Ainda hoje vemos gente famosa preservando o sobrenome de Sapateiro, Açougueiro, Alfaiate, entre outros tantos. Contudo, nas grandes metrópoles o que mais se verifica é a escolha da profissão balizada pelo mercado de trabalho . Certa sazonalidade pode fazer com que tenhamos em um período, menor número de engenheiros, em outra de médicos... Avanços tecnológicos podem fazer esse mercado padecer da falta de especialistas na dita tecnologia e, com isso, sobrevalorizar a atividade especializada, tanto quanto provocar uma corrida desenfreada para

Segurança e equilíbrio!

Secretamente, lá no nosso íntimo ainda reside um anseio por segurança . Veladamente ele guia nossos passos e inibe ações mais destemidas. Assim vivendo, nos habituamos sempre a pisar somente em solo firme. A buscar por pontos de apoio ao alcance das mãos. Pode-se pensar a princípio que seja algum tipo de instinto ancestral de preservação e, portanto, que seja algo bastante natural .  Todavia prefiro crer que se trate mais de uma busca pelo conforto do conhecido . Um hábito cultural que tem seu lugar de nascimento num tempo determinado. Á medida em que a ciência, em seus primórdios em fins da idade média, permitiu ao homem desvencilhar-se de horrores como monstros marinhos ou quiçá nos libertar dos “humores” divinos que provocavam chuvas, tormentas ou secas desoladoras, pôde proporcionar certo grau de previsibilidade, e porque não dizer controle sobre os eventos da natureza. Esse grau de previsibilidade sobre eventos da natureza nos permite uma confiança crescente e chega a ser tentad

Quem é voce?

Tenho percebido um acentuado aumento de visitas no blog e gostaria tando de estreitar o relacionamento com meus leitores, tanto quanto poder discutir os temas das postagens. Para tanto peço que postem comentários ou me enviem um email. jadirmg@yahoo.com.br. Terei o maior prazer em conhecê-los. Abraços Jadir Mauro Galvão

Planejamento!

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Certa feita estava ministrando um curso de liderança e abordando a importância do planejamento, quando um dos participantes me interpelou com a pergunta: por que os planejamentos falham? Parecia ser uma daquelas perguntas típicas para derrubar o palestrante. Uma pergunta no intuito de suscitar polêmicas e controvérsias apenas para checar o peso do alforje do instrutor. Claro que o participante em questão já tinha em seu arsenal umas três ou quatro respostas consideradas por ele justas e para outras tantas refutações implacáveis, mas creio que ele não esperava por uma resposta tão avessa. Na época meu projeto de mestrado ainda estava em patamar embrionário, mas já tinha algumas convicções a respeito do previsível e do previsível. Vale destacar que vivi cerca de 30 anos de minha vida em ambiente empresarial e em funções de planejamento. Fora o que seja talvez uma competência nata também tive a oportunidade de acertar e errar em inúmeras oportunidades de planejamento o que também me con